sábado, 5 de janeiro de 2013

Sou Filho do Norte...

Por aonde andas, Gonçalves?!... / Teus Dias saudosos teriam de vir.. / Voltando aos tempos das terras tupi...
Lembro dos tempos em que São Luís respirava poesia, sem castelos, sem palácios; em porta-e-janela e a gente dizia, dos calçadões da cidade: Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi: / Sou filho das selvas, / Nas selvas cresci;/ Guerreiros, descendo / Da tribo tupi.//... Da tribo pujante, / Que agora anda errante / Por fado inconstante, / Guerreiros, nasci;  /Sou bravo, sou forte, / Sou filho do Norte; / Meu canto de morte, / Guerreiros, ouvi...
Os versos eram ditos - todos salteados, mas de cor -  por muitas crianças de nossa cidade, das calçadas de porta-e-janela ou meia-morada,.. E para encerrar, um pirralho, herdeiro de Juca, por fim se expressava: Assim o Timbira, coberto de glória,/ Guardava a memória / Do moço guerreiro, do velho Tupi. / E à noite nas tabas, se alguém duvidava / Do que ele contava, / Tornava prudente: "Meninos, eu vi!".

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