Pastor Edson Praczyk (PRB) é investigado pelos promotores públicos.
Segundo a denúncia, as funcionárias não apareciam para
trabalhar.
O Ministério Público do Paraná está investigando a
contratação de mulheres de pastores evangélicos como servidoras comissionadas
do gabinete do deputado estadual Pastor Edson Praczyk (PRB). Segundo os
promotores, as mulheres eram funcionárias fantasmas, ou seja, recebiam sem ir
trabalhar.
Praczyk é o presidente do Conselho de Ética da Assembleia
Legislativa do Paraná (Alep). De acordo com a denúncia, o deputado é suspeito
de receber os valores em nome das mulheres contratadas por ele na assembleia. O
caso investigado aconteceu entre os anos de 2001 e 2003, quando o deputado cumpria
o primeiro mandato na Casa.
Para manter a fraude, conforme a promotoria, o deputado
usava uma funcionária da Assembleia, que trabalha com ele até hoje, embora
esteja lotada em outro gabinete. Micheli Borges da Silva tinha, segundo o
MP-PR, autorização para movimentar as contas bancárias de todos os servidores
do gabinete do deputado, incluindo os fantasmas. A suspeita dos promotores é
que os valores retirados por Micheli eram repassados ao deputado.
Micheli foi procurada no gabinete da 3ª Secretaria da
Assembleia, onde está lotada, mas não foi encontrada. No local, os funcionários
disseram que ele trabalha com Praczyk. A informação foi confirmada pelos
funcionários do deputado investigado. Mas ela não foi encontrada para comentar
o assunto.
No Plenário da Assembleia, Praczyk foi questionado a
respeito das denúncias. O parlamentar não respondeu às perguntas. "É por
isso que eu não dou entrevista", limitou-se a dizer.
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