Por Hélcio
Silva
(05/03/2016)
Uma feijoada gostosa... Havia tudo na feijoada!...Mistura que levou a massa pesada pra caçamba do estômago, que pedia uma pinga da boa... Como não bebo, o desejo não passou da vontade...
Sento no
banco e apoio os cotovelos na longa mesa. Abro a página do Marco... Espanto-me!...
Diabo! Os capetinhas fizeram as
pazes!... Oxente! Viva!
Tenho
testemunhas: eles não se uniam. Era um verdadeiro duelo de inveja. Toda briga
envolvendo inveja é arrasadora, mesmo em guerra santa...
No caso onde
quero chegar, o duelo era travado entre dois políticos de igrejas evangélicas
diferentes, um da Batista outro da Assembleia de Deus. Briga entre evangélicos,
em arena política, não ficam nem os versículos...
Os primeiros
quebra-paus de luta, nesta surdina estrada da inveja, começaram num histórico sobradão da praça João
Lisboa, onde funcionava a Câmara Municipal de São Luís. Ambos foram vereadores
da ARENA, partido que sustentava a ditadura militar... Ambos foram sarneystas,
quando o Sarney tinha o poder!... Ambos batiam palmas e gritavam vivas para o
regime militar... E hoje fazem parte do governo comunista!... É a vida... O
poder apaga o ideal...
E eu grito
de cá: Viva o oportunismo!!!
Foram
deputados. Subiram muito bem a escada do poder, mas nunca haviam abdicado da
arma da inveja de onde ambos disparavam, através o éter invisível do desejo,
fragmentos energéticos de destruição, um contra o outro... Não havia alarde...
Era tudo silencioso... E de paredes fechadas, um falava mal do outro... Quantos
vereadores da época chegaram a testemunhar as falações de mal de um contra o
outro? Bastaria que um estivesse ausente... Ufa!
Hoje, leio
no Marco a união dos dois...
Rasgaram a
inveja, em nome do amor político, pelo poder, pela posse..., um apoiando o filho do outro na disputa pela prefeitura de São Luís...
Ambos foram
vereadores comigo... Não vou dizer os nomes... Eles são bons de briga!..., e
sabem usar a arma invisível...
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