Por Hélcio
Silva
(05/03/2016)
Com meus quase 80 anos e ainda com o sangue guerreiro de Upaon-Açu, disposto para grandes batalhas, imaginando embalar meu corpo nesta antiga cadeira preguiçosa, de riscado azul - já tão em desuso nos dias de hoje – sentindo, neste terraço de sol nascer, o ventinho suave desta encantadora Curitiba, na manhã deste sábado, dia 5 de março.
Fecho os
olhos - quase em meditação - pareço levitar acima do corpo..., além de mim...
Mas era eu!
Chega
Longinus, o Cassius, que um dia foi Pedro. Puxa conversa e falamos até da Lava
Jato. No fim, indaga se tenho visto Humberto...
Humberto, a
quem Longinus se referiu, é um escritor brasileiro nascido no solo de Miritiba
em terras do Maranhão no ano de 1886, tendo uma vivência de 48 anos no Brasil,
voltando ao mundo espiritual em 1934.
E foi no
mundo espiritual que ele escreveu o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho”, obra psicografa pelo querido Francisco Cândido Xavier – o nosso
Chico.
Havia uma
expectativa de esperança! A Pátria do Evangelho... Sim! Uma esperança de paz,
amor, ética, progresso, desenvolvimento... E outras coisas boas...
E eu - na
minha cadeira preguiçosa – pergunto ao querido Humberto: o que aconteceu?
O que temos
hoje é um Brasil quebrado, envolto numa grave crise política em que a ética foi
substituída pela ação maléfica de mentes diabólicas que destroem e roubam a
Nação.
Estou
cansado! Vou indo... Noutro dia – breve - volto para uma conversa mais longa
com meu querido conterrâneo Humberto de Campos, jornalista, poeta, escritor,
filho de seu Joaquim e dona Ana, miritibano do Maranhão, que em 1919 entrava
para a Academia Brasileira de Letras.
Humberto foi
autor de muitas e belas obras literárias, aqui e além daqui, inclusive “Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” – psicografada por Chico Xavier.
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