Não sei quanto custa um pedalinho... Quanto custa?
Dois pedalinhos de capas (encapados) com os nomes dos netos
de Lula estão no lago do sítio Santa Bárbara, em Atibaia... Li a notícia agora
pela manhã – 02/02/2016 – nas páginas do msn/notícias marcada como sendo do Estadão... Leiam:
Pedalinhos em sítio usado por Lula foram comprados por
assessor da Presidência
A nota fiscal de compra dos dois pedalinhos com capas com os
nomes dos netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estão no lago
do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, foi emitida no nome de um subtenente do
Exército e assessor especial da Presidência destacado para prestar serviço ao
petista. De acordo com documento revelado pelo site O Antagonista, os
brinquedos foram adquiridos por Edson Antonio Moura Pinto no dia 19 de dezembro
de 2013 junto à fábrica Ipê Fibra de Vidro, em São Lourenço (MG), e custaram R$
5,6 mil.
Apesar de o sítio Santa Bárbara estar no nome de dois
empresários, Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do filho de Lula,
investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato suspeitam que o imóvel na
verdade seja do ex-presidente. O local é frequentado pela família do petista e
serviu de abrigo de 200 caixas de pertences do ex-presidente quando ele deixou
o Palácio do Planalto 2011. De acordo com documentos obtidos pela Polícia
Federal, a reforma do sítio foi paga pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo
pessoal de Lula.
O Instituto Lula confirmou que o subtenente Edson Moura
efetuou a compra, mas ressalta que não foram utilizados recursos públicos na
aquisição. Segundo o instituto, quem pagou pelos pedalinhos foi dona Marisa
Letícia, esposa de Lula. O instituto afirmou ainda que o subtenente que efetuou
a compra exerce cargo de livre provimento para ex-presidentes e, portanto,
estava dentro de suas funções quando efetuou a compra dos pedalinhos. O
instituto afirma ainda que Lula e Dona Marisa não são donos do sítio, que
pertenceria a amigos que ofereceram ao casal um local de descanso que pudessem
frequentar.
Em ação civil protocolada na última sexta-feira, 26, junto
ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente afirmou que o
sítio foi comprado pelo amigo e ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar (PT), em
2010, para que as duas famílias pudessem “conviver” e para que ele pudesse
“acomodar objetos” recebidos do “povo brasileiro” pelo ex-presidente durante
seus dois mandatos.
Na segunda-feira, 29, onze procuradores da República que
integram a força-tarefa da Operação Lava Jato afirmaram ao STF que investigam
‘supostas vantagens indevidas’ a Luiz Inácio Lula da Silva no período em que
ele exercia o mandato de presidente.
Para a defesa ‘é descabido e censurável a afirmação de que
haveria suspeita de que o ex-presidente Lula teria recebido vantagens ilícitas
durante o “mandato presidencial”, pois não há qualquer elemento concreto que
possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a
um pensamento desejoso (wishful thinking)’.
Nesta terça-feira, 1, advogados de Lula protocolaram nova
petição no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pedem à ministra Rosa Weber
que analise o pedido de liminar para suspender os procedimentos investigatórios
sobre o sítio de Atibaia e o apartamento tríplex na praia do Guarujá – outro
imóvel sob suspeita da força-tarefa de que seja do petista – até que a Corte
defina quem pode cuidar do caso, o Ministério Público Federal ou o Ministério
Público do Estado de São Paulo. O Instituto Lula também nega ser dono do imóvel
no Guarujá.
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