quinta-feira, 3 de março de 2016

Tem bacalhau no acarajé

Bom dia,

Por Hélcio Silva


Hoje não escrevo a “Crônica do amanhecer”. Ando aborrecido, principalmente depois que fui obrigado analisar todas as variações do verbo amadurecer.  É tão complicado que, ao mesmo tempo, dependendo do interesse e da ocasião, pode se apresentar como transitivo ou intransitivo. Mas, no fundo, em sentido figurado, significa “pensar muito antes de decidir”. Só que tem gente decidindo sem pensar..., acabando em mergulhos profundos nos mares dos arrependidos...
E neste vasto território da Nação brasileira fico pensando, com os olhos e coração tristonhos, o quanto esses políticos corruptos agiram sem pensar (acreditando na eternidade da impunidade) e caíram n’água, banhando na lava jato... Uns já estão em cana!... Mas deixaram o Brasil quebrado.
O Maluf foi demais, preferiu ser condenado na França. O Lula resolveu criar um site para se defender e ameaça processar todo mundo. O Cunha entrou na alça e não tem mais jeito: tá na mira!... É questão de tempo!...
A impunidade parece estar morrendo... morrendooooooo!!!...
Dia 13 essa gente vai ver o povo na rua!!!  Vamos pra rua, você também!!!
Hoje pela manhã  - 03/03/2016) – acabei lendo um texto do Reinaldo Azevedo... E o chato do Reinaldo, que é jornalista da Veja e da jovem Pan, descobriu um tal de bacalhau... E esse Bacalhau - que é um sujeito de carne e osso - tá também no acarajé...
Tá tudo complicado e vai acabar amadurecendo a frutinha do Lula..., até a fritura final...
E o Reinaldo começa dizendo com admiração: - Santo Deus! – como se fosse coisa do outro mundo misturar bacalhau com acarajé..
Mas vou passar pra vocês um pedaço do texto do jornalista Reinaldo Azevedo que li nesta manhã em seu blog... Olhos abertos e bem vivos! Podem ler, abaixo: 


“Santo Deus! Prestem bem atenção. A fase Acarajé da Lava Jato tomou o depoimento de um sujeito chamado Armando Tripodi, vulgo “Bacalhau”. Não era um qualquer. O homem ficou como chefe de gabinete da Presidência da Petrobras entre 2003 e 2012, nas gestões José Eduardo Dutra e Sérgio Gabrielli. Depois se tornou gerente de Responsabilidade Social da empresa. É acusado de ter recebido propina por meio da reforma de um apartamento. No dia 22, ele foi destituído da função e, segundo a estatal, pediu demissão. Até aqui, vá lá.
A petroleira brasileira, senhores, tem um site institucional chamado “Memória Petrobras”. E lá está um depoimento de Tripodi. Ele relata, cheio de orgulho, que, na campanha eleitoral de Lula em 2002, dinheiro do imposto sindical dos petroleiros da Bahia foi usado na campanha eleitoral do petista. Diz: “Montamos um comitê no sindicato. Aprovamos na assembleia uma contribuição. A categoria aprovou todo imposto sindical da categoria ser destinado à campanha de Lula”. Nota: um dos líderes dos petroleiros à época era Jaques Wagner, atual ministro da Casa Civil.
Segundo Tripodi, o imposto sindical foi um “recurso fantástico”. E acrescenta: “Montamos uma lojinha, fizemos todo um trabalho de mandar matéria para o interior, montar carro, alugamos carro”.
Na campanha anterior, de 1998, Tripodi conta ter conseguido doação para a compra de um carro de som, “quase um trio elétrico”, que depois teria sido doado ao PT.
O “Bacalhau” não era, como se vê, um qualquer. Ele diz ter sido escolhido membro informal do grupo de transição escolhido por Lula no fim de 2002, depois que o PT venceu a eleição presidencial.”

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