Já afirmei que este blog estará sempre em defesa do Brasil.
Não tem lado partidário e divulga com liberdade democrática o pensamento das
diversas correntes políticas. O blog, no entanto, tem opinião e, quando
necessário, a expressa - com toda liberdade.
Como durante a noite de ontem e já na madrugada de hoje só
se falava e ainda continua a falação sobre a Nota do PT,
fui ao site da Agência do Partido dos Trabalhadores e arrastei de lá o texto petista.
Leiam:
Em resolução, PT reafirma oposição ao governo golpista de
Temer
Partido divulgou, após reunião do Diretório Nacional, nesta
terça-feira, resoluções política e sobre eleições
Reunião da executiva do PT no hotel San Marco em Brasília. Foto: Lula Marques/Agência PT |
Postado por Agência PT, em 17 de maio de 2016 às 20:34:13
O Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta terça-feira
(17), duas resoluções após reunião do Diretório Nacional. Veja a Resolução
sobre conjuntura – Maio 2016 e a Resolução sobre eleições 2016.
Na resolução política, o partido condena o golpe contra a
democracia brasileira e chama atenção para possíveis retrocessos aplicados pelo
governo do presidente golpista de Michel Temer (PMDB). O PT alerta para
“arrocho de salários e aposentadorias; eliminação de direitos trabalhistas;
corte de gastos com programas sociais; anulação das vinculações constitucionais
em saúde e educação; privatização de empresas estatais e abdicação da soberania
sobre o pré-sal; submissão do país aos interesses das grandes corporações
financeiras internacionais”.
“A queda do governo petista também é fundamental para
fragilizar alianças contra- hegemônicas regionais, como a União de Nações
Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (Celac), o Mercosul além de facilitar políticas de cerco e
desestabilização em processos progressistas de outros países – como Venezuela,
Equador e Bolívia. Caso consolidado, este retrocesso político influirá sobre a
evolução do bloco BRICS, cujo potencial econômico e financeiro coloca em xeque
a velha engenharia mundial das potências capitalistas”, diz o documento.
Na resolução, o PT ainda faz, em forma de autocrítica, uma
avaliação sobre os erros cometidos por nosso partido e nossos governos. “O fato
é que não nos preparamos para o enfrentamento atual, ao priorizarmos o pacto
pluriclassista que permitiu a vitória do ex-presidente Lula em 2002 e a
consolidação de seu governo nos anos seguintes”.
“Confiamos na governabilidade institucional, a partir de
alianças ao centro, como coluna vertebral para a sustentação de nosso projeto.
Ao contrário do que havia se passado em países vizinhos, o sistema eleitoral do
país, tal como existe, não possibilitou que o triunfo na eleição presidencial
fosse acompanhado por maioria no Congresso Nacional”, afirma a resolução.
No entanto, o partido reforça a importância de mobilização
popular contra o golpe e contra o governo de Michel Temer. “Devemos combinar
todos os tipos de ação massiva e combate parlamentar para inviabilizar suas
medidas antipopulares, denunciar seu caráter ilegal e impedir sua consolidação
no comando do Estado. Assume grande relevância ainda a continuidade da ação de
articulações internacionais, que no último período já foram fundamentais para a
denúncia do golpe em curso”.
“Não reconhecemos o governo ilegítimo de Temer. Contra ele
faremos total oposição e lutaremos até o fim nas ruas e nas instituições para
derrotá-lo. Não há oposição moderada ou conciliação possível com um governo
resultado de um golpe. As bancadas parlamentares do PT seguirão em combativa
oposição a Temer no Congresso Nacional e ao seu programa neoliberal”.
Resolução sobre eleições
Na resolução sobre eleições, o partido faz um alerta sobre
ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Com o objetivo de nos
derrotar e de interromper a trajetória de crescimento dos últimos anos,
prosseguirão também nos ataques ao presidente Lula, com o intuito de barrar sua
eventual candidatura à Presidência da República”.
“O resultado político e eleitoral do PT e da esquerda nas
eleições, e a sua capacidade de dialogar com a sociedade brasileira, colocando
a defesa da democracia, a denúncia do golpe e a defesa das conquistas sociais
do nosso projeto democrático-popular, que estão em risco, são elementos
importantes da disputa municipal e interferem positivamente na deslegitimação
do governo golpista e biônico que quer se estabelecer no País”.
No documento, o PT ainda reforça que não apoiará
candidatos(as) que votaram e/ou apoiaram publicamente o impeachment. “Nossas
alianças devem, assim, ser construídas não apenas para conquistar vitórias como
também para garantir maior apoio político aos governos do PT e dos aliados, o
que acarretará o fortalecimento do nosso projeto no cenário nacional”.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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