Em reunião com líderes do Senado, o presidente interino Michel Temer disse que a proposta de revisão da meta fiscal deve passar do deficit de R$ 96 bilhões, calculado pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff, para cerca de R$ 150 bilhões.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou,
porém, que Romero Jucá (Planejamento) já calcula que o rombo pode chegar a R$
160 bilhões. Outros senadores presentes no encontro dizem que a conta pode
passar de R$ 200 bilhões.
Esse cálculo seria uma estimativa. Jucá disse que a
negociação das dívidas dos Estados com a União e a crise da Eletrobras interferem no resultado final.
A mudança deve ser enviada ao Congresso na segunda-feira
(23). O acordo entre Temer e Renan prevê convocar sessão na terça (24) –se a
revisão da meta não for aprovada até domingo (29), o governo seria obrigado a
bloquear gastos, o que poderia afetar serviços públicos.
"Se não aprovar, daqui a pouco quem estará cometendo
pedalada fiscal sou eu", disse Temer segundo senadores presentes ao
encontro.
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