Paulo Castelo Branco
A luta insana dos dois políticos para garantir seus
privilégios os leva ao inevitável confronto, não de idéias, mas da convulsão
social que é pregada por ambos.
Maduro, no poder e com a caneta na mão, governa tutelado
por militares e defendido por milícias armadas que utilizam seus arsenais
contra o povo indefeso, montados em motocicletas velozes e cobertos por
capacetes.
O sangue corre nas ruas da Venezuela e, todos os dias,
alguns cidadãos são mortos com brutalidade. O governo, desde a morte do líder
populista Hugo Chaves, que afundou o país na miséria, se volta para a
manutenção dos seus tresloucados atos e submete o povo às migalhas dos
programas sociais que tão bem conhecemos, e senta o porrete nos opositores. Já
são mais de quarenta mortos, um sem número de presos e, quem sabe, outros
desaparecidos.
A paciência do povo venezuelano chegou ao fim, e a
revolta popular pode levar o país à guerra civil. De nada adiantaram os milhões
de dólares destinados por Lula e Dilma para amenizar a crise. Por lá, tudo se
resume em ditadura, miséria e mortes. Maduro já morreu, mas como o velho
ditador, ainda está sentado no trono em putrefação.
Por aqui, o ex-presidente, que chegou ao poder para mudar
o país, segue em prisão domiciliar espontânea e só discursa em eventos privados
com medo de ser agredido pelo povo ainda não enfurecido. A fisionomia de Lula é
a imagem da decadência de um ser humano. É uma fruta murcha, acomodada em
caixote para ser descartada nos aterros sanitários na periferia das cidades.
O desmascaramento das falas de Lula, investigado em
tantos processos, chega a ser risível e, nas redes sociais, é mais assistido do
que os comediantes renomados. Nas casas, nos bares, nas escolas e nos
transportes públicos há sempre uma pessoa compartilhando suas galhofas.
O último discurso de Lula, antes de ser submetido a
interrogatório pelo juiz Sérgio Moro, demonstrou a irresponsabilidade do
ex-cara ao incentivar seus seguidores a irem para as ruas em sua defesa, em
claro desrespeito às leis que condenam o incitamento à violência.
Há grande dúvida se o ex-presidente deve ser preso na
ocasião do seu interrogatório. Razões jurídicas não faltam, mas muitos
analistas têm ponderado sobre o momento adequado para enjaulá-lo. Esta é
questão para ser resolvida pelo Poder Judiciário que tem a responsabilidade em
ser o fiel da balança e garantir o respeito à lei e a busca da paz social,
pois, se depender dos companheiros exaltados, o pau vai comer.
É certo que nenhum dos líderes será atingido por balas de
borracha ou cassetetes, eles estarão protegidos por seguranças e mantidos longe
do confronto, onde predominam faixas e palavras de ordem.
Como diria o mestre Ataulfo Alves em seu célebre “Laranja
Madura”: “Você diz que me dá casa e comida/ Boa vida e dinheiro prá gastar/ O
que é que há, minha gente o que é que há/Tanta bondade que me faz desconfiar/
Laranja madura na beira da estrada/ Tá bichada Zé ou tem maribondo no pé.
Lula está bichado e no fim da estrada.
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