Pequeno conto da manhã
Hélcio Silva
4 de julho de 2017
Ele vem de longe, todo em camisa azul: suado e apressado...
Entra na sala onde está o governador...
Olhos se cruzam, sorrisos se alargam...
Olho no olho e, com um sorriso aberto de esperança, o de
camisa azul pergunta ao magistrado:
Serei teu candidato ao Senado?
- Vamos ver!!!..., (diz o magistrado)
- Já fui governador... Tenho experiência!!!... (diz o de camisa
azul reforçando o diálogo)
- Isso é passado..., (diz o magistrado).
- Eu sou leal... Sempre fui um amigo leal... – (afirma o
de camisa azul.)
- E eu sou o Leão... – (finaliza o magistrado, não mais
sorrindo e já de cara bem fechada...)
Na história política do Maranhão será sempre assim e assim será por tempos eternos: um vive a enganar o outro...
E até antes da escolha, tudo será assim..., nesta caso citado - principalmente...
A vantagem, na história narrada hoje, é, por enquanto, do magistrado, que tem a caneta nas mãos...
A vantagem, na história narrada hoje, é, por enquanto, do magistrado, que tem a caneta nas mãos...
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