quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Mais uma de Rafael Greca: Servidores de Curitiba sem reajuste

Esse é o Rafael...

Sempre contra o Servidor Público

Por Hélcio Silva

Da Ilha de Upaon-Açu


(06 / 12 / 2017)


Estou com mais de um ano ausente de Curitiba. Sei apenas das notícias que chegam de lá, das maldades do prefeito Greca, da perseguição contra servidores públicos.

Hoje, na abertura do amanhecer, sinto na carne e na alma mais um golpe de Greca contra o servidor público de Curitiba.

Neste País, o servidor público vem sendo perseguido como se fosse o culpado de tudo: da crise fiscal, da crise econômica, da crise de tudo...

Fruet recebeu a prefeitura de Ducci acusando buraco; e Greca recebeu a mesma prefeitura das mãos de Fruet acusando dificuldades financeiras...

E o Greca, desde o inicio de sua administração, vem pintando o sete contra os servidores públicos... Não haverá mais o reajuste do servidor público em Curitiba...

Quando li a notícia, logo no cedinho de hoje, fui ao site do Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba). Não vi qualquer nota sobre o assunto... 

De qualquer maneira o fato existe: Greca mais uma vez contra os servidores.

Em nota publicada em sua página na internet, a prefeitura de Curitiba confirmou que os servidores municipais não terão reajuste salarial neste ano.

O prefeito Rafael Greca justifica a ausência do reajuste face à situação fiscal do município. 

“A crise fiscal em Curitiba e a crise econômica em todo o país inviabilizaram o reajuste anual do funcionalismo para este ano, como ocorreu em 17 em 27 capitais brasileiras. Os sindicatos foram comunicados formalmente nesta terça-feira (05/12)”, diz 

Nota da Prefeitura

A crise fiscal em Curitiba e a crise econômica em todo o país inviabilizaram o reajuste anual do funcionalismo para este ano, como ocorreu em 17 das 27 capitais brasileiras.

Os sindicatos foram comunicados formalmente nesta terça-feira (05/12).

Graças aos ajuste fiscal, no entanto, o município conseguiu pagar em dia todos os salários e também antecipar o 13º dos servidores, aposentados e pensionistas.

A decisão foi tomada pela administração após uma série de deliberações internas que envolveram a secretarias municipais de Finanças, de Administração e RH, a Procuradoria Geral do Município e o Conselho de Gestão Municipal.

A dificuldade de recuperação das receitas da cidade foi um dos principais fatores que inviabilizaram o reajuste do funcionalismo, cuja folha de pagamento consome quase metade de todo o Orçamento municipal.

A arrecadação do ISS (Imposto sobre Serviços), por exemplo, principal fonte de arrecadação própria, está nos níveis de 2013 em decorrência da crise econômica.

O déficit orçamentário de Curitiba em 2017 é de R$ 2,1 bilhões e vem sendo revertido graças aos esforços da administração. Mesmo com as medidas tomadas, não foi possível criar lastro financeiro que permitisse bancar o reajuste dos salários.

Com a política de responsabilidade fiscal, a criação de despesas acima da capacidade financeira gera insolvência do município, como foi visto na cidade nos últimos anos. Despesas sem lastro prejudicam e podem inviabilizar áreas fundamentais para a população.

Entre 2012 e 2016 os reajustes aplicados ao funcionalismo municipal cresceram 70%, enquanto as receitas aumentaram apenas 28%. Esse foi um dos principais fatores da crise atual e de os investimentos terem caído 52%.

Peso da folha

Mensalmente, Curitiba paga em média R$ 306 milhões a quase 47 mil servidores, aposentados e pensionistas. Para o ano que vem, o gasto anual previsto na Lei Orçamentária é de R$ 4 bilhões. Trata-se da área com maior gasto (46%) de um Orçamento total de R$ 8,7 bilhões.

O Orçamento contempla todo o atendimento de saúde e educação, obras, compra de remédios, merenda escolar, manutenção da infraestrutura e todas demais funções da administração, que precisa atender as demandas dos quase 1,9 milhão de moradores da capital.

Curitiba encontra-se, ainda, muito próxima, do limite prudencial com gastos de pessoal previstos pela Lei de Responsabilidade Fiscal federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.

Busca