O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas classificou de “assassinato profundamente chocante” a morte da vereadora Marielle Franco, num ataque a tiros na quarta-feira, no Rio de Janeiro.
A vereadora do Partido Socialismo e Liberdade, Psol, estava
em seu primeiro mandato na Câmara.
Áreas pobres
Em nota, a porta-voz do Escritório, Liz Throssel lembrou
que Marielle era uma defensora dos direitos humanos que atuava contra a
violência policial, pelos direitos das mulheres e de afrodescendentes em áreas
pobres do Rio de Janeiro.
O comunicado ressalta que as autoridades devem realizar uma
completa investigação do assassinato. A ONU pediu ainda que o inquérito ocorra
o mais rapidamente possível.
Justiça
Para o Escritório de Direitos Humanos, é preciso que a
investigação seja transparente e tenha credibilidade e que os autores do crime
sejam levados à justiça.
O Sistema ONU no Brasil também condenou a morte de Marielle
Franco e pediu rigor na investigação do caso.
A ONU no Brasil lembrou que a vereadora era uma das
principais vozes na defesa dos direitos humanos da cidade e lutava contra o
racismo. Ela promovia a igualdade de gênero assim como a eliminação da
violência sobretudo nas periferias e nas favelas do Rio de Janeiro.
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