O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez novos
ataques ao presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, chamando-o de
"Hitler dos tempos modernos", e criticou as políticas econômicas do
novo governo do brasileiro.
"E aí temos o Brasil, nas mãos de um fascista. (...)
Bolsonaro é o Hitler dos tempos modernos. Não tem coragem e nem decisões
próprias, é um fantoche", disse Maduro em discurso realizado na Assembleia
Nacional Constituinte, controlada pelo chavismo.
Maduro criticou a política de privatizações anunciada por
Bolsonaro ao longo da campanha eleitoral e disse que apenas o povo brasileiro
pode tomar decisões sobre o assunto.
"O povo brasileiro se encarregará dele. Deixemos o
tema Bolsonaro ao formoso povo brasileiro, que lutará e se encarregará
dele", atacou Maduro no discurso.
O governo de Bolsonaro considera que o regime de Maduro é
uma ditadura. Em nota na última semana, o Itamaraty expressou o pleno apoio do
Brasil à Assembleia Nacional, controlada pela oposição, a qual chamou de
"órgão constitucional democraticamente eleito".
O Brasil também assinou declaração do Grupo de Lima em
que 13 dos 14 países do bloco decidiram não reconhecer o segundo mandato de
Maduro por considerar que a eleição vencida pelo presidente venezuelano foi
ilegítima.
No discurso, Maduro também afirmou que Bolsonaro recebe
"ordens dos Estados Unidos" para promover "provocações militares
no sul da Venezuela", perto da fronteira entre os dois países.
Maduro também criticou hoje o presidente da Colômbia,
Iván Duque, chamando-o de "demônio" e "personificação do
mal". Assim como o Brasil, a Colômbia considera que o governo do líder
chavista como ilegítimo.
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