segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Richa dá posse a Fernando Francischini como secretário da Segurança Pública do Paraná


O governador Beto Richa deu posse nesta segunda-feira (15/12) ao deputado federal Fernando Francischini como secretário estadual da Segurança Pública. É o primeiro nomeado para compor a equipe de governo na segunda gestão de Richa no Estado. Ele substitui a Leon Grupenmacher. 

Delegado licenciado da Polícia Federal, formado em Direito, com especialização em repressão ao tráfico de drogas e combate à lavagem de dinheiro, Francichini já participou da equipe de Beto Richa na prefeitura de Curitiba, como titular da primeira Secretaria Municipal Antidrogas do País. “Francischini é um profissional testado e aprovado. Por onde passou já demonstrou capacidade e muita competência”, disse o governador.

“Agora, entra para nossa equipe com a determinação de dar continuidade ao trabalho de combate à criminalidade no Estado”, afirmou Beto Richa na solenidade de posse, que reuniu cerca de 500 pessoas, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

O governador enalteceu o trabalho pela Secretaria da Segurança nos últimos quatro anos e destacou a redução no número de homicídios, o combate ao tráfico de drogas e o fortalecimento das policias Militar e Civil, com a contratação de 10 mil novos profissionais. “Quando assumimos, a situação da segurança era caótica e inaceitável. Tínhamos o menor efetivo policial per capita do Brasil. Estamos revertendo essa situação, com investimento, trabalho, diálogo e uma gestão eficiente”, disse ele.

COMBATE AO CRIME  


O novo secretário anunciou que uma de suas primeiras medidas no cargo será a implantação de um centro de combate ao crime organizado em Foz do Iguaçu. O órgão funcionará em integração com a polícia de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro.

O objetivo, explicou, é blindar a fronteira brasileira e evitar que o Paraná seja rota de drogas e armamentos. “Lei e ordem será nosso lema. Vamos atuar com integração para combater a criminalidade, principalmente, o tráfico de drogas, que é o mal que aflige as famílias paranaenses”, disse ele. O novo secretário disse que irá atuar em três pilares: estrutural, operacional e legislativo.

No legislativo, ele anunciou o envio de projeto à Assembleia Legislativa propondo alteração de leis para incentivar a permanência de policiais com mais de 25 anos de carreira, e outra que prevê o pagamento de recompensa aos policiais que apreenderem armas e drogas.

“Esses são exemplos de ações que iremos elaborar para devolver aos paranaenses a sensação de segurança. Irei trabalhar na rua, acompanhando as operações policiais. Sou policial de campo e sei como é o trabalho”, afirmou Francischini.

Leon Grupenmacher fez um balanço dos avanços na segurança na sua administração. Ele citou como exemplo a implantação dos módulos móveis e a contratação de delegados para todas as comarcas do Estado.

CARREIRA – Na Secretaria Antidrogas de Curitiba, onde atuou de 2008 a 2010, Francischini foi responsável por programas de prevenção ao uso de drogas e de recuperação de crianças e jovens dependentes químicos.

Francischini foi o primeiro colocado nacional nos cursos de formação de agente e também de delegado de Polícia Federal em Brasília. Antes de entrar para a corporação, em 1998, foi oficial do Exército Brasileiro e da Polícia Militar do Paraná.

Participou da operação que prendeu o megatraficante colombiano Juan Carlo Ramirez Abadia e também responsável pela prisão de Fernandinho Beira-Mar e do contrabandista Law Kin Chong.

Foi eleito deputado federal em 2010 e se reelegeu neste. Na Câmara dos Deputados tem forte atuação tanto na proposição de leis para a institucionalização das normas e instrumentos para combater as organizações criminosas, como de fiscalização e controle dos Poderes da República e dos atos do governo federal.

A posse do novo secretário contou com a presença de deputados estaduais, federais, prefeitos, vereadores, policiais federais, policiais civis, policiais militares, guardas municipais e membros da Receita Federal, Ministério Público e OAB, além de amigos e familiares. 



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