terça-feira, 10 de setembro de 2024

AMARELADAS CARTAS DO AZERBAIJÃO - artigo do professor e escritor Dartagnan da Silva Zanela


AMARELADAS CARTAS DO AZERBAIJÃO

Grão-Ducado do Fundo da Grota, 

Dartagnan da Silva Zanela 

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O amigo leitor, imagino eu, já deve ter lido o livro “Cartas Chilenas”. Se não o fez, ao menos deve ter ouvido falar do referido livro, onde o autor, Tomás Antônio Gonzaga, de forma satírica, tecia incontáveis críticas à situação que imperava na amada Minas Gerais do século XVIII.

As treze cartas, que compõem a obra, eram assinadas com o pseudônimo de Critilo e eram endereçadas ao seu amigo Doroteu, pseudônimo de Cláudio Manuel da Costa.

Critilo, supostamente, residia no Chile, na cidade de Santiago, e não economiza na ironia para sentar a ripa num tal de Fanfarrão Minésio, que seria o suposto Governador da Capitania Geral do Chile.

Porém, todavia e entretanto, as críticas não eram ao suposto governador do Chile, mas sim, à corrupção do governador da Capitania de Minas Gerais, o senhor Luís da Cunha Meneses.

Para contornar o despotismo e a censura que imperavam naqueles idos, e não terminar vendo o sol nascer quadrado e, em seguida, ver-se pendurado na forca, o grande poeta recorria a esse sutil subterfúgio para poder dizer a verdade que os donos do poder não queriam que fosse proclamada, nem mesmo sussurrada.

Há quem diga que essa obra perdeu a sua importância e atualidade e, por isso, não deveria mais receber a nossa atenção e que, por isso mesmo, deveríamos deitar as nossas vistas em algo mais atual, mais condizente com os problemas contemporâneos.

Por certo e por óbvio, discordo sobre esse ponto porque, como nos ensina o filósofo colombiano Nícolas Gomez D’Ávida, toda literatura é contemporânea, toda obra literária sempre é atual, para os leitores que, de fato, sabem ler, é claro.

E o curioso nisso tudo é que nós, filhos escarrados da nossa época, acreditamos que pelo fato de estarmos, religiosamente, acompanhado os noticiários (impressos, digitais e televisivos), estaríamos muito bem informados porque, no nosso entendimento, estaríamos a par dos últimos acontecimentos e, por isso, não precisaríamos recorrer à leitura de livros empoeirados e esquecidos.

O engraçado, para não dizer outra coisa, é que nunca paramos para refletir a respeito da importância que essas supostas “últimas notícias”, que sequestram o nosso tempo e atenção, realmente tem. Não apenas isso. Não questionamos, junto com os nossos alfarrábios, porque damos toda essa moral para notícias que, em um curtíssimo prazo, iremos varrer para debaixo do tapete do esquecimento.

Sobre esse ponto, o filósofo e matemático libanês Nassim Nicholas Taleb, nos recomenda que ficássemos, ao menos, por um ano, acompanhando as notícias com atraso. Ao invés de lermos os jornais da semana atual, deveríamos ler apenas os da semana anterior.

A perversidade humana - artigo do professor Alex Pipkin, PhD


A perversidade humana

Alex Pipkin, PhD

9 / 09 / 2024

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Não sou estúpido, tampouco ingênuo.

Vive-se numa “era progressista”, em que os chamados conservadores são considerados como aqueles que carregam e propagam o mal. Já os ditos “progressistas”, são os bondosos paladinos da cruzada moral, pelo bem.

O mal, a perversidade, é imanente à natureza humana.

Santo Agostinho tem razão, a perversidade é fruto dos “desejos desenfreados”. Ele afirma que cada um de nós é autor de suas próprias más ações.

Não há como desconsiderar que nesse “novo mundo” dicotômico, reina a dissonância cognitiva. Tal viés cognitivo impõe e alinha o pensamento tribal a determinadas crenças e ideologias que aprisionam as pessoas em suas fantasiosas cavernas mentais. Inexistem fatos e dados que desmintam os castelos de areia criados pelo sectarismo.

No entanto, a realidade e os fatos são claros. Faz parte do projeto de poder “progressista” a conhecida estratégia de dividir para conquistar. A mentalidade dual esquerdista, propositalmente, impõe uma falsa premissa de que a vida é pautada por opostos absolutos.

Contudo, o que está por detrás dos discursos e das narrativas idealistas e utópicas esquerdistas é, sem dúvida, uma hipocrisia peçonhenta. São os exímios praticantes das fúrias hipócritas, patológicas.

A importância do adversário - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


A importância do adversário

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O amigo é uma bênção em nossas vidas.

O inimigo, ou adversário, é também um auxílio, desde que saibamos aproveitar suas observações, até mesmo aquelas que nos soam como maldosas.

O amigo enxerga os nossos acertos e nos estimula na construção do melhor de que sejamos capazes.

O adversário identifica os nossos erros. Apontando-os nos permite suprimir a parte menos desejável de nossa vida.

O amigo se alegra conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.

Por sua vez, o inimigo aponta o não feito, o não realizado, o que ainda nos compete concretizar.

O amigo nos dá força.

O adversário nos mede a resistência. Ele nos combate. Isso nos assegura que ele reconhece a nossa presença em ação.

Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa. Sem o amigo, estamos sem apoio. Sem o adversário, corremos o risco de nos desequilibrarmos, seja por excesso de entusiasmo ou por descuido.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Nossa vacina - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


Nossa vacina

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Enquanto a manhã se espreguiçava, a cidade acordou assustada. Labaredas lambiam os prédios do tradicional Colégio São José.

Tão altas que pareciam escalar os céus. Coloridas, ameaçadoras, disputando espaço com a fumaça.

Não havia corpo de bombeiros e a população, munida de baldes e apetrechos afins, ajudou como podia.

Comparecemos minha irmã e eu ao local. O trabalho era incrível. Casas próximas abriram suas portas para que livros, documentos, quadros, o que pudesse ser salvo, graças à rapidez e esforço de alunos e professores, pudesse ser abrigado.

Crianças ainda, ficamos paradas, junto à cerca de arame que se erguia, a alguns metros dos prédios em chamas.

Aquilo nos parecia inacreditável. Conhecíamos aquelas salas, sobretudo as mais antigas, em madeira, que abrigavam as classes do ensino fundamental.

Lembramos da biblioteca, cujas obras preciosas da literatura infantojuvenil, dicionários, enciclopédias e livros didáticos tanto havíamos folheado.

A destruição foi total. E pensamos: Onde iremos estudar, agora?

A solidariedade não se fez esperar. Outros educandários cederam salas de aula para que os estudantes não tivessem seu ano letivo prejudicado.

Lembramos que nós, das últimas séries do fundamental, fomos estudar em colégio em construção, em bairro distante.

Era setembro. Nem todas as janelas tinham vidro instalado, nem todas as salas tinham portas.

Os ventos sulinos eram nossos companheiros, quase todos os dias, trazendo-nos ares de uma primavera europeia.

As chuvas eram constantes. Andávamos muito para alcançar a escola, em ruas alagadas e lamacentas.

Divertíamo-nos com a água corrente da rua. Ríamos a valer quando afundávamos os pés na lama e eles retornavam sem as botas, que haviam resolvido ficar escondidas.

O mais impressionante é que nenhum de nós desistiu das aulas. Comemorávamos, sim, os dias de sol, sem aguaceiro.

sábado, 7 de setembro de 2024

QUANDO AS FLORES DO JAZIGO MURCHAREM - artigo do professor e escritor Dartagnan da Silva Zanela*

 



QUANDO AS FLORES DO JAZIGO MURCHAREM

Grão-Ducado do Fundo da Grota, 



Dartagnan da Silva Zanela*

3/05/2024

Todos os países que adotam o tal do regime democrático, sem exceção, apresentam uma e outra imperfeição e, por essa razão, nos países onde de fato há democracia, a crítica a mesma se faz necessária para que possa-se identificar as suas possíveis deficiências e, mediante debates honestos, podermos procurar caminhos para corrigi-las, pois, é importante nunca esquecermos que a democracia é um ideal áureo, mas nós, seres humaninhos, somos uma triste figura.

Por isso, a crítica justa, e até mesmo a injusta, acabam sendo sempre ferramentas imprescindíveis, não apenas para aperfeiçoarmos os mecanismos políticos e sociais da sociedade, mas também, para que possamos nos aprimorar como cidadãos.

Aliás, um cidadão que acredita estar acima de toda e qualquer crítica, provavelmente, quando meteu o dedo na jarra da vaidade, deve ter se lambuzado dos pés à cabeça, não é mesmo? Claro que é. Da mesma forma que uma figura, que acredita que seus atos estão acima e além de qualquer correção, possivelmente, quando pediu para ser narcisista, deve ter dado um eco danado.

Tendo isso em vista, compreende-se facilmente, que os regimes políticos acabam sendo modelados pelas personalidades deformadas das pessoas que se infiltram em suas entranhas e se assenhoram delas, portando-se feito um hospedeiro danoso, adoecendo as instituições e provocando espasmos em todo corpo social.

Dito de outro modo, apenas ditaduras e tiranias não admitem críticas às suas instituições sagradas. Não admitem porque os seus hospedeiros lesivos ficam nervosos quando suas ações são questionadas, quando suas decisões são colocadas em xeque. Não porque isso, realmente, ameace as instituições, mas sim, porque revelam a realidade das entranhas institucionais que são parasitadas pelos perniciosos vetores como eles.

Primeira Escola de Tempo Integral, em São João Batista


Escola novinha, a primeira de tempo integral em São João Batista, diz Mecinho

Hélcio Silva

7 de setembro - Dia da Independência!

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Tô aqui, trabalhando no meu velho blog, visitando alguns corredores de noticia da cidade de São João Batista.

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Vejo Mecinho escrevendo, com caminhadas longas, falando da Educação, afirmando que construiu a primeira Escola de Tempo Integral 


"Com muita dedicação e respeito com a nossa população, realizamos diversas ações ao longos dos últimos anos em prol da Educação da nossa cidade. Escolas novinhas, merenda escolar de qualidade foram alguns dos diversos benefícios que promovemos" - Disse Mecinho.

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Mecinho, atual prefeito de São João Batista, afirmou que construiu a primeira Escola de Tempo Integral na cidade... Taí a imagem, acima.


Meu Brasil brasileiro - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


Meu Brasil brasileiro - 

Dia da Independência. Feriado nacional.

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Nas grandes cidades, ao som de marchas militares, desfilam os integrantes das forças armadas: Exército, Marinha, Aeronáutica.

Os que acorremos para assistir, nos encantamos com o alinhamento perfeito das fileiras, as evoluções, a impecabilidade dos uniformes e do passo cadenciado.

O tremular da bandeira nacional, com suas cores vibrantes, permitindo-se dobrar, estender, espreguiçar, pelo vento que a balança, enquanto os acordes do hino pátrio se elevam em muitas vozes, nos falam ao coração.

E há chuva nos olhos, que descem, silentes, pelas faces, ao ritmo do coração em quase disparada.

Sentimos vibrar um sentimento diferente em nosso âmago. Algo que nos fala que pertencemos a esta terra generosa, na qual, conforme escreveu Pero Vaz de Caminha, em nela se plantando, tudo dá.

Um sentimento de filho desta nação, em que se mesclam o índio, o negro, o imigrante de tantos países, nos fala ao mais íntimo de nós mesmos.

São emoções de momentos que se sucedem, ganhando algumas horas.

No entanto, quando tudo cessa, quando o desfile acaba, a banda silencia, as vozes se calam, o que nos resta como atestado de ser brasileiro?

Cabe-nos pensar que nossa cidadania deve ser exercida trezentos e sessenta e cinco dias no ano e se reprisar a cada doze meses, sem cessar.

Ser brasileiro é ser cidadão que contribua com o bem. Que se preocupe em educar os filhos, legando-lhes valores morais de honra, dignidade, honestidade.

Colocar-lhes a mente nos livros, o coração no próximo e as mãos no trabalho. Trabalho que produza o bom, o útil, o belo.

Ser brasileiro é honrar a pátria, conhecendo os próprios deveres e direitos, a fim de bem cumprir suas obrigações.

É exercer o direito do voto, com a consciência plena da melhor escolha, não porque o candidato é simpático, amigo ou conhecido.

Ou porque nos conseguirá um cargo que nos haverá de garantir um bom salário, se eleito for.

Ou porque colaborou, em algum momento, com a instituição benemérita, na qual somos voluntário.

Exercer o direito dessa escolha tão importante, com a certeza de nossa contribuição para a administração pública, em qualquer dos seus escalões.

Ser brasileiro é conhecer o idioma pátrio, em todas as suas delicadas e belas nuances.

Se importante se faz falar outras línguas, imprescindível falar bem o nosso idioma, essa flor inculta e bela, conforme a denominou o poeta Olavo Bilac.

Esse idioma no qual Camões chorou, no exílio amargo, o gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Ser brasileiro é zelar pelas tradições, conhecendo-as a fim de melhor as cultivar.

Ser brasileiro é preservar a memória de tantas lutas, conquistas, batalhas e heróis.

É, enfim, honrar os heróis anônimos de todos os dias que, com seu trabalho, seu intelecto, sua força e sua bravura tornam este imenso país um lugar melhor para vivermos e educarmos nossos filhos.

Pensemos nisso, hoje, enquanto morrem na garganta os últimos versos do hino nacional.

Redação do Momento Espírita, com citação de alguns versos do poema Língua portuguesa, de Olavo Bilac. Disponível no CD Momento Espírita, v. 31, ed. FEP.
Em 7.9.2024.


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Escola Agrícola de Olinda dos Aranhas


Escola em São João Batista: Gestão Pública e Escola de Qualidade!



Por Hélcio Silva

06 / 09 / 2024

Escola Agrícola de Olinda dos Aranhas

Escola agrícola é uma escola especializada no ensino prático de agricultura e conhecimentos relacionados...

Ué! Parece que pode dar certo!

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As eleições estão vivas, e os candidatos precisam debater com clareza seus planos de governo com a população. Os prefeitos (candidatos) precisam levar seus planos de governo para um grande debate com a população, com a juventude, com os idosos, com o trabalhador rural, com os comerciantes da cidade.

Eleição é coisa séria... Se estão dizendo, por aí, que não é; é por que não conhecem o valor de uma eleição limpa. Uma eleição limpa é base de uma democracia forte!

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Vou levantar um tema que precisa ser bem levado a sério pelos candidatos, sejam eles deste ou daquele município.

Que tema é este?

É a Educação.

Em São João Batista, o debate sobre Educação deveria ser de alto nível, pautado, principalmente, na qualidade do ensino. Educação sem qualidade é prejudicial para toda uma geração de jovens que buscam na Escola o sonho de grandes realizações. Por isso, a Escola precisa ter qualidade, com boa estrutura, bons professores. 

Nos municípios, isso depende muito do gestor municipal.

A Escola não precisa de tutor político, não precisa de sindicato; precisa de bons pofessores, dedicados mestres que tenham amor pelo magistério. Escola precisa de gestão pública de qualidade. 

Os alunos gostam de Escola de qualidade, de Escola que atendam aos seus sonhos.

Não cabe na minha cabeça a ideia de sindicato reunir com seus membros em sala de aula de uma Escola, seja lá onde for ou de qual município ou quintal que seja, na cidade ou no interior. Ou um diretor de Escola receber sindicalista para papo político no prédio da Escola, seja aqui no Maranhão, no Ceará, no Pará ou em pontas do Paraná! 

Sindicalista é sindicalista, com suas virtudes e seus interesses.

Escola não é sindicato!

Escola é coisa maior!

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Os pais dos alunos são os maiores interessados na qualidade do ensino de seus filhos, na formação deles (dos filhos).

Os pais (pai e mãe dos alunos) são parte da Escola!

Os pais dos alunos, os alunos, os professores são os principais pilares de uma boa Escolas, coluna forte da Educação! 

Escola não tem doutrinação política ou ideológica: tem estudo e tem saber!

Professores e alunos são a Luz Divina de Deus na Escola!

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Quanto aos vereadores - não podem ser apenas os “cata-votos”. Os vereadores precisam estar engajados em defesa da educação, fiscalizando a gestão pública municipal, cobrando sempre do prefeito uma Educação de qualidade, para os filhos ds terra!

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Em São João Batista, o que vai acontecer ou o que consta do Plano de Governo para os próximos 4 anos, na proposta do atual prefeito, em caso de reeleição?   

Na proposta do atual prefeito de São João Batista, Mecinho Soares, em caso de sua reeleição, é informado o que ele, o MS, pretende fazer, tal como está no seu plano de governo para o setor.

Meceinho, o atual prefeito, pretende, caso seja reeleito, fazer o seguinte, na área de educação:

Plano de Governo Mecinho Soares: Educação

Construir, reformar e ampliar escolas para que possam atender à demanda da comunidade escolar, garantindo-lhe um espaço físico digno, acolhedor e inclusivo; Valorização salarial do professor, garantindo à categoria suportes técnico e pedagógico; Oferecer formação continuada aos professores para o aprimoramento das práticas pedagógicas; Continuar garantindo igualdade de condições para os alunos especiais e acesso permanente às escolas; Meta educacional IDEB (federal) e Seama e Fluência Leitora( estadual); Oferecer cursos técnicos para qualificação de jovens e adultos para o mercado de trabalho; Ampliar a quantidade de Escolas em Tempo Integral ; Instituir um Sistema Avaliativo Municipal, para acompanhamento permanente do processo de ensino aprendizagem; Avaliar e executar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos professores; Continuar as parcerias com instituições de nível superior para a oferta de cursos de graduação e especialização; Instituir o projeto de incentivo ao Aluno Nota; - Criar um fundo para  atender os alunos universitários de baixa renda; Fortalecimento das pactuações entre o município , o governo federal e o governo estadual ( Pacto pela Aprendizagem , Renalfa, PARFOR, Mais Integral); – Aquisição de transporte escolar junto aos governos federal e municipal, a fim de atender as demandas da rede de ensino; – Implantação de um Laboratório de Informática para cursos básicos e avançado.

O QUE FALTOU?

No plano de Governo de Mecinho Soares, neste setor de Educação, algumas coisa básicas estão faltando dizer, como, por exemplo, onde buscar os recursos e o apoio polítco. Município como São João Batista não tem dinheiro nadando no logo: o prefeito precisa saber onde buscar os cursos para os bons projetos, e trabalhar o apoio político. Até para construir uma Escola Agrícola, o prefeito tem que cavar o chão para buscar recursos e ter um bom apoio politico.

Ontem - acho que foi na tarde de ontem!... Toquei meu velho telefone rural para o jornalista Jersan Araújo, meu amigo/irmão lá do povoado de Olinda dos Aranhas, em São João Batista.

- Cara, tem Escola Agrìcola em São João Batista?

- Hélcio, acho que não...

Fiquei no meu canto parado, conversei com um anjo de luz que estava bisbilhotando minha conversa com Jersan... e Ele - o anjo - disse: Ué, pode sim, Olinda pode ter uma escola Agrícola.

 Depois conversaremos!...

Cara!... o anjo foi embora, deixando uma mensagem escrita: Escola Agrícola de Olinda dos Aranhas...

Pensando bem, muitos municípios do Maranhão poderiam ter boas Escolas Agrícolas. Por que não têm?

Olinda dos Aranhas está na fila. Vou voltar a ter uma nova conversa com Jersan e trocar umas ideias com o vereador Assis Araújo... e, por fim, um longo papo com Mecinho... e, nos finalmentes, uma conversa com o Aluisio   

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Meu nome é Hélcio...

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio


Dia da Pátria: fé, história e devoção nacional - artigo de Dom Anuar Battisti

 

Dia da Pátria: fé, história e devoção nacional

Dom Anuar Battisti

Arcebispo emérito de Maringá (PR)


O Dia da Pátria, comemorado em 7 de setembro, é uma oportunidade para refletirmos sobre a construção da nação brasileira e a relação profunda entre a fé cristã e a formação do Brasil. Desde a primeira missa, mas sobretudo a partir da chegada dos jesuítas em 1549, a Igreja Católica desempenhou um papel central na educação, na catequese e na construção da identidade cultural e espiritual do povo brasileiro.

Os jesuítas, liderados por São José de Anchieta, foram os primeiros a evangelizar e educar os povos indígenas, estabelecendo escolas e missões que se tornaram pilares na construção do Brasil. A fé cristã foi um elemento unificador em meio à diversidade cultural, ajudando a formar uma identidade nacional enraizada nos valores do Evangelho.

Ao longo dos séculos, a Igreja continuou a desempenhar um papel fundamental na vida pública do Brasil, promovendo justiça social, educação, saúde, cuidado dos idosos e desvalidos e a defesa da dignidade humana. A fé cristã foi e continua sendo uma força motriz na formação ética e moral do país.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira e Rainha do Brasil, é um símbolo poderoso de união para todos os brasileiros. A devoção a Maria é um traço distintivo da identidade católica no Brasil e tem sido um ponto de convergência para todas as regiões do país. A pequena imagem encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717 se tornou um sinal da presença amorosa de Deus no coração do povo brasileiro.

Nossa Senhora Aparecida não apenas une os católicos, mas também serve como um símbolo nacional de fé e esperança. Milhões de peregrinos visitam o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida todos os anos, reforçando a importância de Maria como mãe e intercessora do povo brasileiro.

Desde a independência do Brasil em 1822, a fé em Deus tem sido vista como uma força vital na construção da nação. A Bíblia nos fala sobre a importância da libertação dos povos e da justiça divina. Em Êxodo 3,7-8, Deus ouve o clamor do povo de Israel e os liberta da escravidão no Egito. Essa passagem bíblica ressoa com o desejo de liberdade e independência que levou à formação do Brasil como nação soberana.

A mensagem de Jesus em Lucas 4,18, onde Ele declara que veio para “proclamar libertação aos cativos e dar liberdade aos oprimidos”, ecoa na história do Brasil e continua a inspirar a busca por justiça, paz e unidade.

Mão boba do ministro

 

Mão boba

Até o governo irá investigar ministro acusado de assediar colega Anielle

Ministro demorou, mas negou; Anielle e Janja permanecem silêncio

06/09/2024 


O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. (Foto: Agência Câmara)


Redação Diário do Poder

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi denunciado à ONG Me Too Brasil por assédio sexual a mulheres, incluindo uma colega, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial). A entidade, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram assédio sexual do ministro.

No caso de Anielle, os relatos de casos ocorridos no ano passado incluem toque nas pernas, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio ministro ter-lhe dito expressões chulas, de conotação sexual.

A ministra Anielle Franco não se pronunciou sobre o caso, mas também não o negou, tampouco a primeira-dama Janja, sempre tão falante, manteve o mesmo silêncio de quando um dos filhos de Lula, Luiz Cláudio, foi denunciado por agredir a ex-mulher.

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