Projeto orienta, de forma técnica, sobre o uso de plantas medicinais no cuidado de enfermidades |
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado
da Saúde (SES), lançou, nesta segunda-feira (31), o projeto Farmácia Viva na
Região Metropolitana de São Luís. Através de uma oficina, realizada no
auditório da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em
Saúde, profissionais foram orientados sobre o uso de plantas medicinais no
cuidado de enfermidades. O projeto já está em andamento nos municípios de menor
IDH e chega à região metropolitana também com o objetivo de formar
multiplicadores.
O secretário adjunto da Política de Atenção Primária e
Vigilância em Saúde da SES, Marcelo Rosa, explicou o objetivo do projeto e das
oficinas. “Estamos priorizando os 30 municípios do Mais IDH por conta do vazio
assistencial nesses locais. O Farmácia Viva apresenta várias alternativas
terapêuticas que podem ser utilizadas para o tratamento de diversas patologias.
Nesse momento, estamos lançando o projeto para os quatro municípios da ilha,
que, tendo em vista os benefícios do projeto, solicitaram apoio institucional e
orientação técnica para implantação do Farmácia Viva”, afirmou.
O projeto, que fortalece a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), tem objetivo de
orientar a população, de forma técnica, a fazer o uso correto das plantas
medicinais. Uma oficina semelhante já foi realizada nos municípios de Arame,
Belágua, Amapá do Maranhão e Santa Filomena. O trabalho está sendo executado em
parceria com as equipes da Força Estadual de Saúde (Fesma). A coordenadora do
Farmácia Viva, a farmacêutica Kallyne Costa, contou que os primeiros resultados
da implantação do projeto já são visíveis.
“Em vários municípios já temos relatos de casos de
pessoas beneficiadas com as orientações. Estamos instruindo a população a
transformar plantas medicinais em preparos fitoterápicos como pomadas, xaropes
e chás, atingindo, assim, várias patologias. O Farmácia Viva vem para nos
ajudar a promover saúde e ampliar o acesso à informação. Nossa proposta é dar
fundamentação científica aos preparos medicinais, difundir isso em todo o
estado do Maranhão e formar multiplicadores para fortalecer essa prática”,
contou.
Durante as oficinas, facilitadores do projeto ensinam
sobre a utilidade de itens como erva cidreira, arruda, aroeira, gengibre e
urucum. A implantação do projeto promove uma série de benefícios para a saúde
humana, como o combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas
e traumas diversos. “Todos os produtos
utilizados são supervisionados e autorizados pela vigilância sanitária”,
explicou a coordenadora do projeto.
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