Cidade do Vaticano (RV) - Os ataques contra ativistas e defensores de direitos humanos no Brasil, além dos conflitos no campo, colocaram o país na lista de casos que preocupam as Nações Unidas. Em uma declaração de segunda-feira (01/05), o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, alertou para o que ele chama de uma “escalada” de violência, sem uma resposta devida da Justiça.
Zeid ainda foi além e apontou que a Comissão Pastoral da
Terra (CPT) conta um total de 61 pessoas mortas em conflitos no campo no ano de
2016. O número é o segundo maior em 25 anos, superado apenas por 73 mortos
registrados em 2003. No ano passado, das 61 vítimas, 17 eram jovens com menos
de 29 anos. Treze eram indígenas.
Em um ataque que ainda não foi comentado pela ONU, uma
aldeia indígena localizada no município de Viana (MA) foi invadida no domingo
por homens munidos com facões e armas de fogo. De acordo com o Conselho
Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos treze índios foram feridos, dois dos
quais tiveram as mãos decepadas – cinco foram baleados. O ataque foi na região
do Povoado das Bahias, área ocupada pela etnia gamela. O Presidente do CIMI,
Dom Roque Paloschi, condenou o atentado.
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