domingo, 22 de outubro de 2017

Despregada do corpo


Minha crônica do amanhecer

Hélcio Silva

(22 / 10 / 2017)

Hoje estou com preguiça...


Não quero cansar meus pés; por isso, não ando...

Deitado, ainda na cama, leio poesias lindas de Raimunda Lucinda, de Gláucia Campos, de Anaira Mafeoli... Releio a Chuva do poeta Francisco Tribuzi...

Vejo Mhario Lincoln declamar seus poemas!...

...E eu deitado, ainda; ouço belas melodias do rouxinol cantando na janela do meu quarto...

Preciso levantar-me deste quase sono que não me deixa acordar!...

Mas, no último filete de luz, antes do despertar, percebo minha alma despregada do corpo, levitando, em sonhos com Clarice...

E ela me diz antes do meu completo acordar:

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”

Bom dia meus amigos e minhas amigas deste acordar, neste domingo de 22 de outubro...

Até mais ver!

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