quinta-feira, 21 de março de 2013

A leitura é boa companheira

A leitura é boa companheira e, por vezes, vem com novidade, que nem sempre é tão nova assim! A candidatura de Joaquim Barbosa à presidência da Rapública já é falada desde o final do julgamento do mensalão. Hoje, o Carlos Chagas faz um apanhado geral e chega lá, de novo! Mas o artigo de hoje do Chagas não é só candidatura e nem começa falando de eleição. Ele começa "rasgando", como dizia minha avó: "rasgando a cortina"... É chumbo grosso!... Vou repassar aos leitores  o "Cuidado com Ele" - artigo do Carlos Chagas... É só ler:


CUIDADO COM ELE

Por Carlos Chagas

Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, fala as coisas mais desagradáveis, incômodas e agressivas, mas acerta na mosca. Sua metralhadora giratória cospe verdades que agridem, incomodam e desagradam. Não há associação, entidade, instituição, categoria ou até pessoa que não tenha uma queixa específica sobre uma das múltiplas observações do ministro, ainda que todos concordem com as outras, isto é, o restante do que ele diz.
Num exemplo: jornalistas irritaram-se por ter o ministro mandado um repórter “chafurdar na lama”, apesar de todos nós concordarmos com as criticas a respeito do conluio entre juízes e advogados, ou sobre as relações promíscuas entre magistrados e empresas privadas em resorts e hotéis de luxo, para seminários realizados em piscinas, campos de tênis e na beira da praia. À exceção dos parentes, quem não concorda com a denúncia de que filhos, irmãos, sobrinhos e primos de ministros, desembargadores e juízes montam privilegiados escritórios de advocacia para patrocinar causas em julgamento pelos próprios? Nem precisam ser recomendados, esses escritórios de advocacia, mas às vezes são...
Joaquim Barbosa não perdoa. Sua imagem cresce a cada dia, não obstante a indignação do segmento atingido. Não está em seus planos, ele até se irrita quando ouve que daria trabalho aos concorrentes, caso se candidatasse à presidência da República, em 2014. Poderia até vencer. Quando aparece em público, em restaurantes ou salas de espetáculo musical, é vivamente aplaudido.
Ainda na terça-feira, em reunião do Conselho Nacional de Justiça, que preside, não teve meias palavras quando se discutiam medidas para punir um juiz acusado de corrupção. Dependesse dele e o Judiciário já teria recebido inesquecível vassourada, de repercussão superior às condenações no processo do mensalão. É o perfil que ampla maioria do eleitorado gostaria de escolher. Cuidado com ele...

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