Por : Moacyr Rosado
(Fonte - Jornal Grito do Cidadão)
Alerta para as próximas catástrofes agendadas para a Copa do Mundo 2014 e
Jogos Olímpicos de 2016: Montanha de dinheiro que seria humana e proficuamente
bem empregado se destinado à Educação e à Saúde (desculpas ora pedidas ao
frustrado nobre ideal do então Ministro Jatene) fadada ao desperdício. Então,
foquemos, à guisa de insinuante paradigma, os ainda recentes Jogos
Pan-Americanos (2007) para efeito de um pré-balanço dos investimentos para 2014
e 2016 tendentes ao lixo.
Daquela feita, as obras civis foram uma piada. O velódromo já foi demolido. O
Parque Aquático Júlio Delamare, desativado, também está fadado à demolição. As
raias do Pan, na Lagoa, uma vez danificadas, abrigam-se num contêiner.
Agora chegou a vez de o monumental Estádio João Havelange (o Engenhão) ir
para a berlinda, porque só custou a bagatela de 380 milhões de reais em que se
inseriram as tradicionais propinas a agentes político-administrativos.
Construtora Delta que o diga.
Há ou não há diferença de higidez das obras civis, se comparadas com a Torre
Eiffel em Paris, com o Empire State em Nova Iorque, o com a Tower Clock (Big
Ben) em Londres? Mesmo a famosa e multicentenária Torre de Pisa – ano de 1350 –
na Toscana (Itália), que ainda dá de dez a zero em nossos pseudo-monumentos?
Não somos mesmo um País sério: Compare-se o socorro do ufanista programa “
minha casa, minha vida ” em pretenso favor dos flagelados das
intempéries fluminenses do ano passado: casebres de alvenaria foram, com
foguetório, entregues àquelas vítimas que agora choram sob a ameaça do novo
flagelo anunciado pelas extensas e largas rachaduras de suas casas apadrinhadas
pelo Governo através da Caixa Econômica!
Para quem tem padrinho assim, é melhor morrer pagão.
Moacyr Rosado é Advogado e mora em Vitória/ES
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.