sábado, 13 de abril de 2013

A herança que o PT vai deixar

Serra: herança do governo PT será pior que a deixada pela ditadura

"Vamos encontrar um país no chão"

Serra fez duras críticas à atual administração
Para o tucano José Serra (SP), a herança do governo da petista Dilma Rousseff para o próximo presidente será ainda pior do que a deixada para ela por Lula, comparando-se ao que a ditadura militar deixou nas mãos de Tancredo Neves e José Sarney, e ao que Fernando Collor legou ao seu sucessor, Itamar Franco.
“Uma das heranças mais adversas que no Brasil já aconteceram, tal o número de nós e descaminhos que estão na administração federal. Vamos encontrar um país no chão”, afirmou.
Palestrante na Conferência Política Nacional do PPS – A Esquerda Democrática pensa o Brasil, na Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (12), o ex-governador fez duras críticas à atual administração, que considera patrimonialista, partidária e representa uma ameaça à democracia.
“Esse grupo não aceita a independência entre Poderes, não aceita a imprensa livre. Mais ainda: não aceita a hipótese de alternância de poder”, disse.
José Serra ironizou a condução do Executivo pelo ex-presidente Lula, observando que o petista deveria entrar no Guiness Book, o livro dos recordes, por três façanhas.
“Por ter quebrado a Petrobras, uma empresa monopolista, com demanda crescente, produto estratégico e grandes reservas; por ter conseguido estagnar a economia, tendo tido a maior bonança externa que o Brasil já teve desde a época da economia primária exportadora; e por ser o único presidente de origem operária que conseguiu desindustrializar o Brasil, que se aproxima dos níveis de participação na economia de 1947”, observou.
Ele criticou ainda a inépcia que ameaça a atuação das agências reguladoras, faz a economia crescer “a nível de subsistência” e gera investimentos desastrados em obras como a Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco e a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O tucano apontou como grandes causas da estagnação econômica o despreparo e a falta de convicção do Executivo, que “instrumentaliza a paralisia” e não pensa a médio e longo prazo.

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