quinta-feira, 18 de julho de 2024

Alma exilada - poesia de Auta de Souza



Alma exilada



(Auta de Souza)

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Alma exilada da Mansão Divina,

Que choras no caminho tantas dores,

Não te afastes dos trilhos redentores

Em que cumpres estranha e dura sina...

 

Sorve em silêncio a taça de amargores

Que a ingratidão do mundo te destina,

Abençoando a prova que te ensina

A viver para o bem, por onde fores...

 

Eleva a Deus o coração contrito,

Contemplando entre as luzes do infinito

A morada celeste que te espera...

 

Ama, trabalha, crê, luta e porfia,

E encontrarás a paz de um novo dia

Onde a Vida é uma Eterna Primavera!

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Auta de Souza – nasceu na cidade de Macaíba-RN, em 12-9-1876 e desencarnou em 07-2-1901. Deixou um livro: HORTO, Edição de 1900, prefaciado por Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Olavo Bilac).

Do livro Jardim de Estrelas, de Espíritos diversos, por Carlos A. Baccelli – Casa Editora Espírita “Pierre-Paul Didier – Votuporanga-SP, 1997.

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