terça-feira, 24 de setembro de 2024

Um país em chamas - artigo de Luciano Zucco


Um país em chamas

23/09/2024 

Luciano Zucco

O Brasil caminha a passos largos para um colapso ambiental num governo que se vendia como o único capaz de cuidar do meio ambiente, tendo em Marina Silva a personagem central de mais uma grande farsa pregada pela esquerda. Fosse no governo anterior, Greta Thunberg e Leonardo DiCaprio teriam vindo pessoalmente pedir a cabeça do meu amigo e colega Ricardo Salles. Aliás, a gestão Jair Bolsonaro atuou com rigor no combate aos grandes incêndios de 2020.

Tal qual Silvio Almeida, o baluarte do movimento negro que encarnava a luta pelos direitos humanos, agora reduzido a cinzas após diversas denúncias de assédio moral e sexual. Demorou meses parar cair, provavelmente acobertado por companheiros de longa data, machistas e misóginos como ele próprio. Sim, a esquerda também engana nessa seara.

Não são apenas as florestas que queimam. Muita coisa já foi reduzida a pó nestes últimos anos. A liberdade e os direitos constitucionais, por exemplo, estão carbonizados. Políticos, jornalistas e lideranças que transitam no espectro da direita conservadora estão todos sufocados por pela simbólica fumaça do autoritarismo. Quando iríamos imaginar que uma rede social da dimensão do X fosse ser derrubada em nosso país.

A verdade é que o país está em chamas. O fogo verdadeiro segue se alastrando sem controle pela total incompetência do presidente Lula e seus assessores mais próximos. É possível acompanhar nossa catástrofe ambiental lá do espaço. Com o perdão do trocadilho, estamos com o filme totalmente queimado perante o mundo.

Aqui embaixo os brasileiros são obrigados a respirar um ar cada vez mais carregado. Estamos vivendo uma verdadeira epidemia de problemas respiratórios, com crianças, jovens e idosos lotando as emergências de hospitais e postos de saúde.

Mas as consequências dessa falta de gestão para combater as queimadas serão muito piores e seus efeitos sentidos ao longo dos próximos meses. Com tantas áreas de produção devastadas, a oferta de alimentos será reduzida e o preço dos produtos vai disparar nos supermercados. A temperatura só sobe.


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