terça-feira, 22 de outubro de 2024

Texto/crônica das 14 horas, por Hélcio Silva


O sol das 14



Hélcio Silva

texto/crônica

(22 / 10 / 2024)


Já é tarde ou de tarde... depois do tempo ou da hora certa, ou uma tarde que vai ficando mais tarde!.

O relógio marca 2 horas da tarde, nesta minha querida cidade ilha!

Um calor que escalda!

Se ainda são 14 horas, é esperar mais um pouco pra tarde cair, nos braços do sol poente, que pode acelerar a tarde, para a noite chegar mais cedo...


Sol poente é a beleza natural do pôr do sol: uma maravilha da Criação, uma obra de DEUS.

Mais tarde quero ver o corpo da tarde deitar-se ao pôr do sol... que não demora, vai chegar...

*****

Um bem-te-vi canta no galho do limoeiro, neste sol esquetado das 14 horas, anunciando a presença calorenta de Deltan Dallagnol, com um texto quentíssimo, relembrando fatos dos remexidos temas da lava jato, anunciados no face e no X..., com a escrita dura, que li com atenção, neste escaldão do sol das 14.


21 de outubro de 2024: A imprensa publica que a Justiça do Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a passar o restante de sua vida na cadeia por ter recebido propina de mais de US$ 35 milhões da Odebrecht, além de outros crimes. No mesmo dia, a imprensa noticia que, no Brasil, o ministro Dias Toffoli, do STF, blindou o vice-presidente Geraldo Alckmin de responder a uma ação de improbidade administrativa por repasses de caixa dois à campanha de Alckmin ao governo de São Paulo em 2014. E Toffoli quer que você acredite que ele anulou todas essas ações, condenações e processos "com muita tristeza". O único lugar em que a operação Lava Jato não vingou foi no Brasil, país bananeiro da corrupção e da impunidade. No Peru, nos Estados Unidos, na Suíça e em dezenas de outros países, não há "amigo do amigo de meu pai" para anular tudo.



Assim é a verdade da política brasileira, nos dias de hoje, seja sol ou seja chuva.


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