sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Olhos turvos - minha crônica da manhã


Olhos turvos


Hélcio Silva

14 / 02 / 2025


Enxergo pouco, nos dias de hoje...

Visão embaçada... ou coisa parecida!

Meus olhos não são mais castanhos, de amores tamanhos... como dantes.

Olhos que perdem os bons dias de poesias, veem perder-se o brilho do sol.

Procuro os poetas, não os vejo com a frequência de outros dias distantes, que já se foram, quando a minha visão se fazia mais aberta para vê-los.

Uma nuvem parece cobrir meus olhos..., e os colírios atuam com pouca eficiência... Tudo com mais rigor no dia de hoje (14 / 02).

Visitei os meus arquivos, buscando crônicas e poemas que escrevi. 

Achei alguns, outros esconderam-se da minha vista...

Onde estão meus poemas - Lágrimas do tempo, Morada dos anjos, Além das nuvens, Forças da Natureza...e outros mais... Onde estão?

Perdidos nas nuvens... escondidos...quem sabe!

Ontem, escrevi um poema: Filho das águas... Hoje, não mais o encontrei, perdeu-se, também!

Encontrei Alma e corpo, um poema que escrevi dia 11 de novembro, e o publiquei no mesmo dia.

Leia agora, abaixo:

Alma e corpo


Hélcio Silva

Poema

11 / 11 / 2024

***** 

Alma, quem és tu que me envolves?

Nos soluços da noite, me apertas...

Sufocas meu corpo em febre ardente

Em teus laços, em teus dentes

Como um corpo doente, prisioneiro do teu ventre...

Que se fecha cruelmente

Até que jaz meu corpo na pedra quente

No sepulcro febril da vida que morreu...

E se foi também...

E do corpo morto, liberta-te para o além...

*****

Bom dia meus migos e minhas amigas...

Até mais ver!

Meu nome é Hélcio

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio...


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