UM DEDO DE PROSA XIX - Zé Carlos Gonçalves, poeta, escritor

UM DEDO DE PROSA XIX

Zé Carlos Gonçalves

Da terra de São Sebastião (Peri Mirim), ela vem "soberana e cheia de graça", desbravando as veredas de Cametá e os segredos da Jurema, a desvendar os mistérios do mundo, a se integrar à vida acadêmica e a enfrentar as demandas sociais, que sufocam os menos favorecidos.

E, em sua abençoada jornada, com pulsante veia poética, nos presenteia com CEM ANOS DE GRATIDÃO. Uma maravilhosa narrativa biográfica, que se constrói, com maestria, na figura de um dândi, que desfila altivo pelas terras abençoadas da nossa querida Baixada, abraçado a sua fortaleza, Maria Amélia.

Uma maravilhosa narrativa, a se tecer na sensibilidade e bravura de um ser "sem rival".

Uma maravilhosa narrativa, a me provocar uma profusão de sentires, ante às histórias da tia Onça e o Coelho sabido, que muito me embalaram o imaginar na infância, com o mesmo carinho provocado por José dos Santos. O homem, que tal um robusto e valente ipê, herda a força e a gana de dona Ricardina, para guiar os seus.

O homem sábio, literalmente, por "natureza", a se conectar, definitivamente, com a sua família e a sua terra, e a nos remeter aos mais caros valores humanos e ao cotidiano de tanto desvelo e tanto amor. Puro e inabalável!

Depois de tão prazerosa releitura, tenho a satisfação de dizer: Obrigado, Ana Creusa Martins dos Santos (da ALCAP - Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense), por tão caro presente, a me remeter aos meus com tanta saudade!

Zé Carlos Gonçalves, poeta e escritor