quarta-feira, 22 de outubro de 2025

A Brandão tudo, a quem o elegeu nem Colinas! Por Simplicio Araújo


A Brandão tudo, a quem o elegeu nem Colinas!

Por Simplicio Araújo

Nos últimos dias, tenho acompanhado com profunda decepção o rumo que a política maranhense tomou. Em vez de debater planos, resultados ou ideias capazes de mudar a vida das pessoas, o palco virou uma rinha de vaidades, onde o enredo principal é a divulgação de áudios e a fabricação de versões convenientes para cada lado.

Enquanto a Polícia Federal tropeça em escândalos e desvios no Maranhão, o crime avança nas cidades, a saúde agoniza, a educação patina e o emprego virou miragem. Nossos políticos transformaram a crise em entretenimento — e o enredo, seja de um lado ou de outro, é sempre o mesmo: todos se fazem de vítimas.

Mas como pode a classe política se vitimizar com fortunas criadas do dia para a noite, cercada de pacotes de dinheiro, carros de luxo e disputas por cargos, enquanto o povo do Maranhão luta apenas para sobreviver?

Eu poderia aqui construir minha própria versão dos fatos, mas prefiro dizer algumas verdades que servem aos dois lados dessa novela.

No Maranhão, há basicamente dois tipos de políticos: os que compram silêncio distribuindo migalhas e os que colocam fantoches no poder para mandar de fora. Ambos têm o mesmo objetivo — manter o controle e perpetuar o atraso.

O caso atual é emblemático. É a primeira vez que vejo alguém eleger um governador, e depois de enrolado com a Justiça, ainda assim, oferecer sua “salvação” em troca de quase nada, Com todo o respeito a Colinas, pois depois de eleger um “vaso decorativo” ao Palácio dos Leões, querer o comando de uma cidade média do interior é, no mínimo, uma piada de mau gosto. No Maranhão, quem elege, manda. Lamentavelmente.

Essa narrativa serve apenas a quem vive de embalar enredos pagos com verba pública, repetidos por quem sobrevive das migalhas que caem das mesas do poder. Enquanto isso, o Maranhão continua sendo palco de uma velha história: poucos enriquecem com o governo e milhões empobrecem por causa dele.

É hora de inventar outro enredo.

De parar de usar o nome dos outros e assumir de vez: nada é pelo povo do Maranhão. Tudo é para manter o povo cada dia mais pobre, calado e humilhado — enquanto seguem o plano de sempre: se dar bem a qualquer custo.

PS.: Eu avisei


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