Meus amigos e amigas,
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Afastamento
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Democracia que não é democracia - Artigo de Alex Pipkin, PhD
Democracia que não é democracia
Alex Pipkin, PhD*
Democracia é palavra nobre, mas no Brasil virou rótulo de mercadoria falsificada.
O que se oferece como “governo do povo” é, na realidade, uma cleptocracia ostentatória, que desfila de toga, gravata ou com tênis e relógios importados de luxo. Claro, sustentada por um pequeno grupo que se julga dono da verdade. Alguns idiotas úteis, movidos por ingenuidade ou conveniência, ajudam a alimentar o mito do “pai dos pobres” de barro.
O lulopetismo e seus aliados no STF não escondem seu apetite pelo controle absoluto. Querem moldar o discurso, policiar o comportamento, vigiar a vida das pessoas. Não por acaso, sob o pretexto de combater o “discurso de ódio”, avançam para dominar as redes sociais — o último espaço onde o cidadão comum ainda fala sem pedir licença. Por isso, esse STF brasileiro, sob a ditadura da toga, investe na censura, usando a política do medo para sufocar o pensamento crítico daqueles que ousam se opor a essa engrenagem.
Esses tecnocratas togados e “especialistas” progressistas tratam a tradição como entulho a ser varrido. Rejeitam a sabedoria acumulada por gerações e acreditam que tudo pode ser reinventado segundo suas doutrinas modernizantes. Mas, por trás da vitrine da “inovação”, o único objetivo é consolidar o poder, perpetuando o projeto que lhes garante o comando sobre a vida alheia.
Durante anos, essa máquina funcionou sem arranhões. Até que, pela primeira vez, uma parcela da elite do poder sentiu o sopro gelado da possibilidade de perder o controle. Foi o suficiente para unir, em silêncio ou às claras, os que jamais admitirão que a nação seja governada sem sua tutela.
A verdadeira democracia, aquela que vive do consentimento e da liberdade dos cidadãos, começa no indivíduo comum. No comerciante que define o preço do seu produto, no pai que educa o filho segundo seus valores, na jovem que fala o que pensa sem medo de algoritmos ou despachos judiciais. Ela floresce onde não há temor de dizer “não” ao poder.
Sob minha ótica, liberdade é muito mais importante do que a democracia! Especialmente a “Tupiniquim”, com suas cores vermelha, verde e amarela, que tanto confundem e dividem o país.
O Brasil só sairá deste cativeiro político quando essa consciência for despertada. Quando entendermos que a liberdade não é concessão estatal, mas patrimônio inalienável do cidadão. Não se trata apenas de escolher entre esquerda - festiva - ou direita, mas entre viver como gente livre ou como súdito obediente.
No fim, toda tirania começa com um gesto pequeno: calar uma voz incômoda, punir um pensamento divergente, convencer o povo de que democracia é apenas um ritual de urnas. Toda libertação começa com outro gesto, ou seja, a recusa em aceitar que a liberdade tenha dono.
Enquanto não dermos esse passo, continuaremos prisioneiros de uma ilusão. E, como toda ilusão, ela não cai com votos; cai com coragem.
*Alex Pipkin é Professor PhD em Administração. Possui graduação em Comércio Exterior e Administração de Empresas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS, 4 - Abraão justificado pela fé
EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS, 4
Abraão justificado pela fé
¹ Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
² Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
³ Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
⁴ Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
⁵ Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
⁶ E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras:
⁷ Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
⁸ bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.
⁹ Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.
¹⁰ Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso.
O pai mais forte do mundo - texto/crônica do Momento Espírita de hoje
O pai mais forte do mundo
*****
Dick Hoyt, oficial da Guarda Nacional da Força Aérea Americana, lutou muito para que seu filho Rick pudesse levar uma vida o mais perto possível da normalidade.
Rick sofreu paralisia cerebral no nascimento, em mil novecentos e sessenta e dois, ficando incapacitado de controlar os movimentos do corpo.
Os médicos aconselharam seus pais a deixarem-no em uma instituição especializada, justificando que ele iria vegetar pelo resto da vida.
Contrariando essa orientação, eles o mantiveram em casa e, nos cuidados diários, repararam como os olhos do menino seguiam os movimentos dos dois pelos aposentos.
Quando Rick fez onze anos, eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e procuraram saber se havia um jeito de fazer com que o garoto se comunicasse.
Lá disseram, inicialmente, que ele não manifestava nenhuma atividade cerebral. Porém, alguma coisa acontecia em seu cérebro, pois ele reagia com sorrisos diante de estímulos positivos.
Então, ele passou a usar um computador adaptado, no qual controlava o cursor tocando com a cabeça um botão, no encosto de sua cadeira.
Com muito amor, os pais o ensinaram a ler, a despeito das dificuldades que ele enfrentava por ser quadriplégico e não poder falar.
Rick finalmente foi capaz de se comunicar e pôde, então, frequentar a escola, formando-se em educação especial.
Porém, o momento que marcou a sua vida ocorreu em mil novecentos e setenta e sete, quando Rick manifestou ao pai seu desejo de que participassem de uma corrida beneficente.
Apesar de nunca ter participado de corridas, Dick aceitou o desafio e, para atender o desejo do filho, correu oito quilômetros empurrando-o na cadeira de rodas.
O enorme esforço daquele pai foi recompensado quando, depois da corrida, o filho emocionado demonstrou que, pela primeira vez em sua vida, havia se sentido como se não fosse deficiente.
Essa declaração inspirou Dick para que, com o filho, desse início a uma longa carreira.
Ele ficou obcecado por oferecer essa sensação ao filho quantas vezes pudesse.
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Foi-se o tempo - cronica de Hélcio
Foi-se o tempo
Cronica de Hélcio Silva
(12 / 08 / 2025)
Onde é o fim da linha?
Como encontrar o tempo no tempo?
O tempo tem tempo? ... ou nasceu sem tempo?
Pensamos que a tudo sabemos...
Mas o quanto de tudo que já passou,
...e não descobrimos o tempo no tempo...
Nessa esperança da vida!
Não é certeza de que tenha perdido o tempo...
Venho de muito longe para encontrá-lo.
Talvez não o tenha perdido, estaria apenas esquecido...,
onde encontrá-lo?...
E se eu não o perdi de verdade... onde está?
Aliás, como diria minha avó: Tempo perdido não se acha, nunca está em lugar algum..., mesmo perdido entre as folhas do tempo.
Foi-se o tempo!
A Terra Está Sangrando e os Orixás Estão Chorando - Texto de Manoel Lopes
A Terra Está Sangrando e os Orixás Estão Chorando
A Terra Está Sangrando e os Orixás Estão Chorando - Reflexão sobre o mito de Exu e o mundo atual
Texto de Manoel Lopes
Fonte - Instituto Mata Verde
Essa semana estou viajando. Vim para São José dos Campos, e mesmo longe de casa, mantenho um hábito que me acompanha há anos: escrever. Gosto de refletir, transformar pensamentos em palavras, dar forma a sentimentos que muitas vezes ficam soltos no coração. E hoje, olhando pela janela do lugar onde estou hospedado, algo me tocou profundamente. Vejo um mundo em conflito, dividido, machucado. Guerras, intolerância, discussões que viram ódio. E uma frase brotou do fundo da alma:
“A Terra está sangrando e os Orixás estão chorando.”
O Mundo Está Ferido
Vivemos tempos estranhos. As pessoas estão se afastando umas das outras, não por quilômetros, mas por ideias. É como se a gente tivesse esquecido que pensar diferente não nos torna inimigos. A polarização – aquela separação extrema de opiniões – virou o prato do dia. Política, religião, futebol, vacinas… qualquer assunto vira motivo para briga. Basta alguém pensar de forma diferente para surgir uma barreira. E essa barreira tem se transformado em muros altos, frios, perigosos.
Temos visto guerras em vários lugares do mundo. Milhares de pessoas morrendo, cidades destruídas, famílias chorando a perda de seus entes queridos. Crianças que jamais conhecerão a paz, jovens que só sabem o que é viver com medo. Tudo isso por quê? Muitas vezes, por orgulho, ganância, intolerância. Por não aceitar o outro como ele é. Por acreditar que a própria verdade é absoluta e deve ser imposta aos outros.
E no meio disso tudo, o planeta parece chorar. As árvores tombam, os rios secam, os mares se revoltam. A Terra está sangrando. E os Orixás – essas forças sagradas da natureza, que representam a vida, os elementos, os caminhos – também choram, porque veem seus filhos se destruindo.
O Mito de Exu
Foi nesse contexto que me lembrei de um antigo mito africano, muito conhecido nas tradições religiosas de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé. É o mito de Exu, o senhor dos caminhos, da comunicação, das encruzilhadas e dos encontros.
Conta-se que, um dia, Exu decidiu testar dois amigos que eram muito unidos. Ele colocou um gorro com duas cores – branco de um lado, vermelho do outro – e passou entre os dois, que estavam lavrando a terra. Um deles, ao vê-lo passar, comentou:
— Que lindo gorro branco!
O outro retrucou:
— Branco? Você está louco! Era vermelho!
A discussão começou pequena, como quase todas as brigas. Mas foi crescendo. Cada um defendendo com raiva o que tinha visto, sem querer ouvir o outro. Nenhum dos dois parou para pensar que talvez ambos estivessem certos, e que o gorro podia, sim, ter duas cores. A discussão ficou tão violenta que terminou com um deles matando o outro.
Mais tarde, Exu apareceu, rindo e mostrando o gorro bicolor. Mostrou que não mentiu, não enganou, apenas mostrou como as pessoas podem destruir até uma amizade por se recusarem a enxergar além do próprio ponto de vista.
A Lição de Exu para os Nossos Dias
O mito de Exu é mais atual do que nunca. Ele nos mostra como é perigoso insistir que só a nossa visão está certa. Mostra como o mundo se fere quando falta empatia, escuta e humildade. Em vez de conversar e tentar entender o lado do outro, a gente parte para a acusação, o julgamento, o ataque.
Quantas amizades já se perderam por causa de política? Quantas famílias já brigaram por religião? Quantas vezes fechamos o coração por não saber lidar com a diferença?
Exu, nesse mito, não é o causador do mal. Ele apenas revela o que já existe no interior das pessoas: a incapacidade de lidar com a diversidade, a teimosia, a raiva guardada. Ele é o espelho que mostra o que ainda precisamos curar em nós.
Orixás Chorando
Quando digo que os Orixás estão chorando, não é no sentido de tristeza apenas. É também um chamado. Eles choram para nos acordar. Nos lembram que viemos da Terra, da Água, do Fogo, do Ar. Que fazemos parte das Matas, da Humanidade, e também temos uma Alma. E que todos esses elementos vivem em equilíbrio — ou deveriam viver.
Quando um desses elementos está em desequilíbrio, o mundo sofre. Quando o respeito acaba, a vida se desequilibra. Os Orixás não pertencem a uma religião específica. Eles são símbolos profundos das forças da natureza. E hoje, essas forças estão gritando. Nos pedem mais união, mais escuta, mais sabedoria.
Uma Escolha Diária
A cada dia, temos a chance de escolher: ouvir ou gritar, acolher ou julgar, caminhar juntos ou cavar abismos. Podemos ser como os amigos do mito, cegos pelo orgulho, ou podemos aprender com Exu que a verdade pode ter mais de uma face.
Respeitar o diferente não significa abrir mão do que acreditamos. Significa entender que o outro tem o mesmo direito de acreditar em algo distinto. É possível conviver sem concordar. É possível amar sem controlar. É possível ser firme sem ser cruel.
Enquanto estou aqui em São José dos Campos, longe da rotina, percebo como é importante parar para pensar. Refletir sobre o que está acontecendo dentro e fora de nós. Não é só a política que está em crise. Não é só a religião que divide. É a humanidade que está ferida.
Mas ainda há esperança. A mesma encruzilhada onde Exu passou com seu gorro bicolor pode ser o lugar de um novo encontro. Podemos escolher olhar com mais cuidado, escutar com mais atenção e agir com mais compaixão.
A Terra sangra, sim. Mas pode ser curada. Os Orixás choram, mas também podem sorrir — se nós, seus filhos, nos lembrarmos do valor do respeito, da escuta e do amor.
Axé!
São José dos Campos, 03/08/2025
Pai Manoel Lopes
Para fazer a Faculdade de Direito, "peguei no tranco". Mas ao depois, apaixonei-me - Por Mhario Lincoln, também poeta e escritor
Para fazer a Faculdade de Direito, "peguei no tranco". Mas ao depois, apaixonei-me.
Mhario Lincoln
A primeira porta que usei para subir um patamar acima da minha normalidade foi a da Faculdade de Direito. Isso, no começo dos anos 70. Um imenso orgulho de estudar no belo prédio da rua do Sol, em frente ao Teatro Arthur Azevêdo, onde funcionava um dos mais antigos Cursos de Direito do Brasil, em São Luís-Ma.
O primeiro impacto foi cruzar, diariamente, com os eméritos catedráticos, Tácito Caldas, Dionisio Nunes, Edomir Martins de Oliveira, Alberto Tavares e Mário Santos, meu tio. Deste, ouvi: "orgulhe-se de estar aqui, porque esta Faculdade de Direito nasceu adulta, com os ares de Coimbra".
Sim, eu tinha conhecimento disso. Principalmente porque desde sua fundação, sempre elencou professores ilustres, como Henrique Couto, Luiz de Carvalho, Viana Vaz, Clodomir Cardoso, Henrique Costa Fernandes, Alfredo de Assis, Godofredo Viana, Rubem Almeida, Antonio Lopes, Antenor Bogea, Públio de Melo, Orlando Leite, Acrisio Rebelo, José Oliveira, João Itapary e outros cavaleiros da távola da deusa Themis.
E não foi tão fácil chegar na Faculdade. Só aceitei fazer o vestibular após alguns carões de meu pai, advogado José Santos. Na verdade, a ideia era continuar como músico, tocando nos bailes e em auditórios colegiais. Uma vida de muita vibração e empatia.
Porém, obrigado, fiz o vestibular e logrei aprovação. Mas, o melhor estava por vir. Ao colocar os pés naquele cenário deslumbrante - o da Faculdade de Direito da rua do Sol - em meu primeiro dia de acadêmico, com 19 anos, tudo mudou.
A Faculdade, naquele prédio, me envolveu de tal forma que, se o mármore da soleira da entrada principal fosse menos maciço, teria esculpido meu nome lá. Tudo foi impactante para meus valores de então.
Porém, não fiquei muito tempo naquele prédio porque, no ano seguinte, todo o Curso de Direito foi transferido para o recém-inaugurado Campus do Bacanga. Por um lado, decepção. Por outro, algo surpreendente aconteceu: foi no campus que assisti à primeira aula do professor Agostinho Marques Neto, onde tive acesso a um mundo bem diferente. A mim, foi-me apresentado Immanuel Kant, invés de Elvis Presley. Com uma dose de mágica: as aulas eram interessantes pela maneira hábil, sóbria e elegante do mestre Agostinho ensinar.
Nesse período, foquei nessa disciplina, e logo consegui acesso ao livro de Agostinho - "A Ciência do Direito: conceito, objeto, método". Lio-o com fome de Diógenes, procurando algo de verdade. Foi exatamente aí que a figura do autor mostrou "as promessas do talento, que, desde a sua dissertação de mestrado, na PUC-Rio, já indicava o rumo duma vocação para os estudos sociológico-filosófico-juridicos", ressaltado por Roberto Lyra Filho, diplomado em Cambridge (Letras) e, depois, no Rio de Janeiro, em Direito.
Mais à frente, escreve no prefácio, o mesmo Lyra ao referir-se especificamente a Agostinho Marques: "(...) No caso deste jovem professor maranhense, la valeur n'attend pas le nombre des années; (o valor não espera o número de anos), e isto, com tudo o que denota e conota o termo "valeur", no amálgama de caráter e inteligência, desassombro e lucidez (...)".
Claro e óbvio que quando se fala de ciência do Direito, é imediatamente marcado um encontro real com a filosofia desse prussiano invejável chamado Kant, considerado o filósofo da era moderna. Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo continental e a tradição empírica inglesa. Realmente de tirar o fôlego tais intervenções.
Destarte, o tema me foi tão eficiente que, além de tirar notas razoáveis na matéria, ainda fui marcado pelo ferrete em brasa, imprimindo sede maior de aprendizado. A partir daí, muita coisa mudou em meus conceitos pessoais, minha forma de escrever, de encarar desafios, de hermeneutizar a relação básica entre o sujeito e o objeto.
Enfim, a obra imortalizada também na Academia Maranhense de Letras - A Ciência do Direito: conceito, objeto, método - do professor e ilustre amigo Agostinho Ramalho Marques Neto, é sem dúvida minha bússola salvadora, desde a época em que eu insistia em dobrar o Cabo das Tormentas, sem a sorte e habilidade do navegador português Bartolomeu Dias, que o fez, prima, em 1488.
Nacionalismo Populista e a Conta para os Pobres - Por Alex Pipkin, PhD
Nacionalismo Populista e a Conta para os Pobres
Alex Pipkin, PhD*
Um traço recorrente dos populistas é a crença equivocada de que retórica e realidade são intercambiáveis. Lula, fiel a esse manual, transformou a disputa comercial com os Estados Unidos em palco para bravatas embaladas no “orgulho nacional” de boteco. É a diplomacia do balcão, com slogans inflamados sobre soberania, acompanhados de provocações calculadas, enquanto o país arca com as consequências.
O paradoxo é evidente. O presidente que se orgulha de nunca ter estudado, que admite não ler e jamais passou perto de livros — portanto, alheio a conceitos elementares como o da reatância psicológica — escolhe acirrar tensões justamente quando nações de peso no comércio global buscam Washington em busca de soluções pragmáticas.
Mais do que um erro estratégico, trata-se de uma escolha deliberada pelo isolamento. Isso não é novidade. Antes mesmo da reeleição de Donald Trump, Lula já o chamava de nazista, autoritário e fascista. Agora, espera que o insultado se comporte como parceiro confiável. O previsível se confirma: provocações atiçam o conflito e fecham portas.
Os setores mais vulneráveis — intensivos em mão de obra e já alvos do tarifaço do governo Trump — incluem a indústria calçadista, a produção de tabaco e a indústria bélica. Sem acesso ao mercado norte-americano, a consequência imediata será queda de preços, seguida por aumento de custos, retração de investimentos e fechamento de fábricas. Projeções apontam que até 179 mil empregos podem ser perdidos em seis meses, podendo chegar a 287 mil no médio prazo.
O sorriso está na alma - texto do Momento Espírita de hoje
O sorriso está na alma
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Ninguém deve ter vergonha de sorrir!
Foi o que disse um jovem empresário, quando percebeu o fato curioso e, ao mesmo tempo triste, na vida de uma de suas funcionárias.
Num escritório com algumas salas, pelas câmeras de segurança, viu que a responsável pela limpeza sempre se apresentava usando uma máscara descartável.
Ora, pensou, já ultrapassamos o período da pandemia em que o uso da máscara se fazia indispensável.
Constatou que todos os demais funcionários gostavam dela. E alguns começaram a ficar preocupados com sua saúde. Afinal, ela estava entre eles havia apenas alguns meses.
Ela estaria sempre doente? Seria portadora de algum tipo de alergia? A máscara não era um item obrigatório para a realização de seu serviço.
Finalmente, os colegas descobriram a causa daquele hábito.
Ela disse que tinha vergonha de sorrir por causa de seus dentes.
Trabalhava com jovens, na sua maioria. Jovens de belos sorrisos, e não queria, de forma alguma, destoar de tudo isso.
O empresário bolou um plano.
EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS, 3 - Paulo responde a objeções
EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS, 3
Paulo responde a objeções
¹ Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
² Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.
³ E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
⁴ De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.
⁵ Mas, se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto por aplicar a sua ira? (Falo como homem.)
⁶ Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?
⁷ E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por que sou eu ainda condenado como pecador?
⁸ E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.
Todos os homens na condição de pecadores
⁹ Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado;
¹⁰ como está escrito: Não há justo, nem um sequer,