Remi Ribeiro*
Durante todo o processo para realização da Convenção
Estadual do PMDB, mesmo em meio a tantas polêmicas me isentei de fazer
declarações emocionadas para não ofender companheiros políticos e amigos
pessoais envolvidos na disputa em questão. Afinal, no Exercício da Presidência
do partido, meu papel sempre será atuar “como bombeiro, e não como
incendiário”.
Contudo, aos 74 anos de idade e quase 60 anos de vida
dedicada à política do Maranhão (e mesmo sem mandato) permanecendo no processo
com o respeito de inúmeros companheiros, ouvir o deputado Hildo Rocha afirmar
em tom ofensivo que sou preposto (ou pau mandado) do Senador João Alberto, me
deixou perplexo e me sinto no dever de prestar a devida resposta para tal
comportamento.
Ora, o nobre deputado
foi à sede do PMDB APÓS o FIM das Legitimas eleições para Afirmar não ter
havido democracia. Só que o companheiro esquece que a democracia é regida por
regras e leis. Uma vez que a Chapa da qual ele fazia parte não cumpriu os
requisitos básicos para participar das eleições, tivemos autenticidade para
indeferi-la. A Direção do PMDB Nacional, por meio do Presidente do Partido,
Michel Temer, assim como a justiça do Maranhão, deram Confirmada e autorizada a
Convenção, por isso me pergunto: Qual o conceito de Democracia a qual o
deputado se referia? Além disso, tivemos comparecimento de 75.47% dos
convencionais e apenas 2 votos nulos e 1 voto em branco. Então, ir ao partido,
depois de encerrada a votação trazer para o campo pessoal, uma disputa
política, não é uma atitude coerente.
Infelizmente, a
política tem dessas coisas: Ela une e liga os adversários, mas também separa
amigos, parentes e família. E é bom lembrar que quem exerce o cargo eletivo
“tem as asas de cera e não deve voar muito em direção ao sol, pois elas podem
derreter”.
Remi Ribeiro foi deputado estadual e senador da República pelo estado do Maranhão.
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