quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O poema de Lucinda


Crônica do amanhecer

Hélcio Silva

(23 / 11 / 2016)

Amanheci envolvido nas lambanças do Geddel: é um cinismo político de comparação inimaginável... E ele chorou!

Imaginem o Geddel chorando, dizendo-se inocente!

E na bacia do choro, as solidariedades dos amigos, aliados e afins: Renan, Maia e outras lideranças políticas. Todos iguais nessa complicada equação política, onde o valor de X será encontrado sempre para beneficiá-los, como num jogo de cartas marcadas. O Temer lava as mãos, porque faz parte do time!

Os maus também se unem... E ele, o Geddel, por isso, foi consolado na bacia do choro, pelos companheiros!

E assim caminha o Brasil..., com o povo sofrendo!

E eu saio maluco pelos cômodos da casa gritando... Onde está a República do Brasil?... Que Brasil é este?...

E vem o canto suave do rouxinol, que canta de pé nas balançadas folhas de uma bananeira...

E o rouxinol para, depois do canto!

A minha manhã de hoje silencia por alguns momentos!

E recebo a mensagem do tempo que me vem nas asas do vento a dizer-me: Leia a poesia da Lucinda!

Então vou lendo:

Teu rosto

quem disse que preciso fechar os olhos,
dormir, sonhar para te ver?
quem disse que preciso estar diante de
uma foto tua para me lembrar de ti?
quem disse que preciso ouvir alguém falar
teu nome para eu voltar a pensar em ti?
quem disse que preciso que ouça uma música
para dançar alegremente em sonhos contigo?
quem disse que preciso ouvir o som do vento
nas folhas, nos ramos das árvores, para desejar
estar em teus braços, te ter bem junto a mim?

                             ****** 

Recebo uma outra mensagem que vem do Sol em seu nascer crescente de hoje a pedir-me que publique o inteiro teor da poesia de Lucinda ao entardecer.

E assim farei...

Bom dia meus amigos e amigos de todos os pontos do cosmo...

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