Carlos Chagas
Cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Rio, mais o
presidente da Assembleia Legislativa, reúnem-se ao ex-governador Sérgio Cabral
e a antigos auxiliares para responder por toda sorte crimes de corrupção.
Inclua-se na lista o governador Pezão e se terá a receita de um Estado em
decomposição. Sobrará o quê, dessa quadrilha empenhada em enriquecer às custas
de um povo entregue à própria sorte?
O Rio já foi a capital do Brasil. Hoje transformou-se em
centro do crime organizado. Do tráfico de drogas aos assaltos, sequestros e ao
desvio de verbas públicas de toda espécie, não sobrou nada. Para cada canto que
o cidadão se vire, escorre lama.
Tem saída? Provavelmente, não. Daqui, só para pior. A
corrupção estendeu-se por todos os setores e atividades públicas. Os
encarregados de zelar pela ordem entregam-se à desordem. Receber propinas
tornou-se regra fundamental de comportamento social.
Claro que existem exceções, do Ministério Público à
Polícia Federal, mas o enfraquecimento das elites conduziu à rendição das
massas, breve a se transformar em rebelião. Qualquer um que se disponha a
protestar diante da roubalheira indiscriminada receberá o repúdio dos que
servem como exemplo às avessas. Fora da corrupção não há salvação.
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