Cidade do Vaticano (RV) - O Vaticano vai hospedar o maior encontro mundial dedicado ao Mal de Huntington e debater o tema do estigma e da vergonha que circundam a doença. E o Papa vai prestigiar o evento, em solidariedade com os doentes, familiares e médicos que se ocupam da doença.
O evento nasce da condição vivida por famílias
provenientes da América do Sul, onde a enfermidade tem uma incidência de 500 a
1000 vezes maior em relação a outras regiões do mundo.
Participarão do encontro com Francisco, na Sala Paulo VI,
no dia 18 de maio, cerca de 7 mil pessoas de vários lugares do mundo: doentes,
familiares, médicos, organizações humanitárias e interessados na questão.
Huntington é uma doença hereditária causada por uma
mutação genética que afeta de maneira progressiva as células nervosas do
cérebro. Há cerca de um milhão de
pessoas afetadas em todo o mundo. Os sintomas incluem movimentos involuntários
e alterações cognitivas e psiquiátricas. Muitos enfermos têm vergonha da
opinião pública e escondem a doença com medo da discriminação.
O objetivo do encontro é dar maior visibilidade sobre a
doença e incentivar pesquisas para tratamento e cura. No Brasil,
aproximadamente 20 mil famílias são cadastradas com o Mal de Huntington.
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