Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.
Líderes religiosos de diversas partes do mundo estarão
reunidos na sede das Nações Unidas em Nova Iorque na sexta-feira para lançar um
plano de ação com objetivo de prevenir atrocidades.
O conselheiro especial das Nações Unidas sobre Prevenção
do Genocídio, Adama Dieng, falou com a ONU News sobre a iniciativa.
Violência
Dieng afirmou que a "implementação deste plano de
ação poderia contribuir para a prevenção de crimes atrozes em todo o
mundo".
Ele defendeu ainda que, sob orientação de seu escritório,
o plano seja implementado nos níveis local, nacional e regional.
O conselheiro especial da ONU ressaltou que nos últimos
anos, o mundo tem visto pessoas usando a religião para incitar violência. Na
entrevista à ONU News, Dieng citou a extrema violência do Daesh, denominação em
árabe do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil.
Uma humanidade
Ele declarou que não há religião que "promova
violência ou peça que pessoas sejam mortas" e que todos no mundo fazem
parte de uma humanidade.
Segundo Dieng, o "Plano de ação para prevenir
incitamento à violência que poderia levar a crimes atrozes" contém três
áreas principais de recomendações. A primeira é relacionada à prevenção; a
segunda ao fortelecimento de parcerias e capacitação. Por fim, o plano ressalta
a construção de sociedades pacíficas, inclusivas e justas através da promoção,
respeito e proteção aos direitos humanos e criação de redes de líderes
religiosos.
O plano é resultado de dois anos de consultas lideradas
pelo conselheiro especial da ONU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.