Poema do amanhecer
Hélcio Silva
(09/ 06 / 2018)
Vágado, o corpo sente ver-se girar em torno dele mesmo, em
voltas que não se explicam;
até ao delíquio do desmaio que o faz amparado
aos braços da alma, que o segura em ternura!...
Inerte, o corpo caído, aos braços da alma vivente, ver-se
não mais viver; faltando-lhe o sopro da vida...
E a alma pede ao Sol a Luz da vida...
E o Sol dar-lhe a Luz da vida...
E a alma sopra ao corpo inerte, a Luz da Vida...
Ergue-se o corpo inerte...
Agora não mais inerte...,
Mas em nova vida...
Abraçado à alma...
Numa só vida
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