quarta-feira, 4 de março de 2020

Minha crônica da madrugada

A sabedoria do silêncio

Hélcio Silva

04 / 03 / 2020


São duas horas da madruga, o sono foi embora e nem se despediu de mim... Ééééé, estou parado, o tempo parou!

Nem pássaros há cantando, nesta esquina da noite; e eu escondido entre quatro paredes que não sabem conversar... Silêncio é o que me cerca...

Onde estou? 

Não sei...

Vou sair por aí, perdido sem rumo...

Ué!

Já sei... Vou percorrer os cantos e esquinas, de pontos quaisquer da Via Láctea, esta nossa galáxia, irmã de centena de bilhões de outras galáxias do nosso universo perdido no multiverso da vida!

Quem sabe o que é a vida? Talvez, um dia saberei!!!

Ah!... Se eu fosse um poeta, um sonhador flutuante! – Tudo seria tão diferente!

Sou casado com a solidão!

Viajo pelo mundo, voando...

São duas horas da manhã. O relógio parou, o tempo não anda, não passa, não fala, não grita: só me cerca!

Meus neurônios conversam, mas em silêncio...

Sou prisioneiro do silêncio...

Seria o silêncio uma vaidade triste?

Mas o belo é ver as rosas falando em silêncio, e eu estou entre as rosas...

E em cada rosa vejo uma luz divina,

Porque tudo é criação de Deus – Tudo de Deus é Luz!

Até o silêncio,

Principalmente a sabedoria do silêncio...

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