quarta-feira, 15 de junho de 2022

A FOME

A Fome aumenta: parece uma escalada mundial

A fome aumenta. Parece uma escalada mundial, algo mortal e crescente, alarmante!

Paro e leio um texto datado de anteontem nas páginas de Médicos Sem Fronteirtas (MSF)...

É de anteontem, não faz tanto tempo!... 13 de junho!

Leiam abaixo, parte do texto de MSF que li na manhã de hoje:

MSF alerta para escalada da fome, desnutrição e seca na Etiópia

Organização apela pelo aumento urgente da assistência humanitária para pessoas deslocadas e comunidades vulneráveis na região de Afar.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) está testemunhando sinais alarmantes de uma crise nutricional mortal e crescente na região de Afar, na Etiópia, que exige um aumento urgente da resposta humanitária. Centenas de milhares de pessoas que estão na região fugiram de conflitos recentes e estão lutando, junto com as comunidades locais, contra a seca, a fome e a impressionante falta de acesso a cuidados de saúde e água potável.

“O que mais nos assusta neste momento é que estamos apenas começando a ver a ponta do iceberg, e ela já é esmagadora”, disse Raphael Veicht, coordenador de emergência de MSF em Adis Abeba, Etiópia. “No Hospital Dupti, que é o único hospital de referência em toda a região de Afar, estamos vendo crianças chegarem após viagens incrivelmente longas e difíceis, e muitas morrem dentro de 48 horas porque estão muito doentes e desnutridas para ter chance de sobreviver”.

Desde abril, MSF está aumentando o suporte ao Hospital Dupti, que atende uma população de mais de 1,1 milhão de pessoas, incluindo centenas de milhares de deslocados. Este ano, o número de crianças com desnutrição grave admitidas na unidade já excedeu o do ano anterior em três a quatro vezes. As taxas de mortalidade dos pacientes são incrivelmente altas, passando de 20% em algumas ocasiões. Apenas nas últimas oito semanas, 35 crianças morreram e mais de dois terços delas vieram a óbito dentro de 48 horas após terem sido admitidas ao hospital.

“Claramente, muitas pessoas em Afar não têm acesso aos níveis mínimos de saúde, alimentos e água necessários para sobreviver. Isso ocorre por uma combinação de conflitos recentes, deslocamento, falta de acesso a cuidados de saúde, escassez de alimentos e água, combinados com uma resposta humanitária insuficiente”, disse Veicht. “Para começar a controlar a situação, é preciso, urgentemente, aumentar em grande escala a assistência humanitária para as pessoas deslocadas e para as comunidades locais vulneráveis, com foco na segurança alimentar, saúde primária, nutrição e água.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.

Busca