A rosa murchou
Hélcio Silva
Minha crônica do amanhecer
(05 / 10 / 2022)
A rosa murchou, enfraqueceu de seu poderoso poder, não mais existente como dantes!
Alguns botões no chão da roseira; ao chão, caídos, nem mais respiram!
Pétalas caíram... e os botões não mais brotam outras rosas...
Nem mais uma flor antes da rosa...
Só um perfume ainda há, deste poder que já se há findo...
Onde estou?
De onde tirei este poema maluco, sem rimas?
Respiro as poeiras de Upaon-açu, sem saber por que respiro... perdido, talvez, entre os ventos que chegam dos mares de São Marcos, cercando esta ilha atlântica onde moro...
Em transe não estou, pois vejo a política navegar...
Navegar é preciso!
A rosa não tem mais os 300 mil votos esperados capazes de deixar uma boa sobra... sobra que teria a força suficiente para puxar o Edinho, o Hildo e o filho do carcará...
A rosa só conseguiu reunir 97.008 repetições de voltagem..., insuficientes para um quociente eleitoral forte que arrastaria mais três... O Adriano também perdeu o trem da tia rosa...
Ué!
Estou vagueando?
Não!... Não estou vagueando...
Tô indo...
Eu sou Hélcio
Apenas Hélcio
Nada mais do que Hélcio...

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