terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Um triângulo de poder: Vitorino, Sarney e Dino - por Hélcio Silva


Um triângulo de poder: Vitorino, Sarney e Dino

Por Hélcio Silva

(16 / 01 /2024)


Não sei se Tales de Mileto, Pitágoras ou Euclides conseguiriam entender essa geometria política do Maranhão. Acho que não!

Essa geometria - conhecida geometria política do Maranhão - é complicada.

Durante quase 100 anos, como esse imaginário triangulo político no Maranhão se comportou?

Vejam...

Em 1933, Getúlio Vargas nomeou Martins de Almeida interventor do Maranhão, exatamente no dia 29 de junho. O coronel Martins de Almeida era conhecido como bala na agulha: fazia medo até pra cascavel...

E sabem quem o coronel Martins de Almeida trouxe como seu principal ajudante?

Não foi o Ricardo Cappelli... O Campelli chegou na sacola do Flávio.

Martins de Almeida trouxe, na mochila, o Vitorino Freire...

E o Vituca plantou semente no Maranhão, dominando nosso povo e nosso Estado por mais de 20 anos...

Depois chegou o Sarney, maranhense de Pinheiro, assumindo o governo do nosso Estado no dia 1º de fevereiro de 1966, prometendo acabar com a pobreza no Maranhão, com um discurso duro e pesado contra Vitorino...

A nossa situação piorou, mas Sarney organizou sua poderosa oligarquia, com duração de pouco mais de meio século...

E o Maranhão continuando cada vez mais pobre... com a riqueza crescendo só para uma minoria..., uma minoria ainda hoje bem de vida e de bem com a vida!

No dia 1º de janeiro de 2015, o Dr. Juiz ( Flávio Dino) assume o governo prometendo acabar com a situação de pobreza no Maranhão...

Foi tudo mentira. O Maranhão continua o estado mais pobre do Brasil.

A situação de pobreza aumentou ainda mais..., com Flávio!

Quando estudante aprendi que triângulo é um polígono que possui três lados. Ele é o polígono mais simples, pois possui o menor número de lados. Os principais elementos dessa figura geométrica são os seus três lados e os três ângulos.

Se eu colar o lado do Vitorino, o lado do Sarney e o lado do Dino eles formariam, no meu imginário, o triângulo de poder gigandesco que fez do Maranhão o estado mais pobre do Brasil, em quase 100 anos de governo!

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Meu nome é Hélcio

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio...

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E o modelo polítio/eleitoral do Maranhão continua hoje do mesmo jeitinho.

Leia abaixo a matéria pubicada hoje no Estadão

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As ‘cotoveladas’ dos aliados de Flávio Dino na disputa pelo espólio do ministro no Maranhão

Do Estadão – Diante da iminente posse do ministro da Justiça, Flávio Dino, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aliados dão o tom da disputa pelo seu espólio político no Maranhão. São dois grupos distintos que buscam associação direta com sua imagem e também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado, com vistas às eleições de 2026: um liderado pelo governador Carlos Brandão (PSB) e pela senadora Eliziane Gama (PSD) e o outro pelo senador Weverton Rocha (PDT).

O PSB, partido de Dino, do atual governador maranhense e do vice-presidente Geraldo Alckmin, tem uma ideia de chapa majoritária para concorrer com o apoio de Lula em 2026. Para o governo, o nome é o atual vice-governador, Felipe Camarão (PT). Para o Senado, Eliziane Gama (PSD) tentará renovar seu mandato e o atual governador, Brandão, disputará a segunda vaga. Nesse desenho, Lula não poderia apoiar Weverton.

Ao entrar para o Judiciário, Flávio Dino não poderá mais se envolver nas campanhas eleitorais. Mas ninguém parece ter dúvidas de que a associação política no Estado sobre suas preferências eleitorais estará presente na disputa e nas articulações.

“Flávio Dino sai da política, mas é uma pessoa com muita influencia no Estado, com proeminência. A saída para o Judiciário o coloca em outro Poder, mas ele continua, no meu entendimento, tendo influência. Não vai reunir, sentar, participar da política, mas sempre será proeminente. O governador Carlos Brandão, juntamente conosco, passa a liderar com mais protagonismo. Weverton rompeu com nosso grupo político, na última eleição ele teve vice do PL, mas ficou distante. Ele saiu muito enfraquecido da eleição”, afirmou Eliziane Gama à Coluna.

Weverton, por sua vez, avalia que a adversária é quem terá dificuldades. O senador aponta que a senadora se elegeu em 2018 com apoio de Flávio Dino e do eleitorado evangélico. Mas, agora, o ex-governador estará no STF e os evangélicos podem ter resistência ao seu nome por causa da associação direta a Lula e à CPI do 8 de janeiro.

“Tenho dito que não podemos falar em espólio de alguém que está vivo e, ainda mais, que não pode falar politicamente. Dino ficou neutralizado politicamente pelo cargo, o que é natural, e não credenciou ninguém para falar por ele. Caberá às lideranças políticas do Estado preencherem essas lacunas. Claro que quem tem sintonia com as pautas terá mais naturalidade nesse processo”, afirmou o senador Weverton Rocha à Coluna do Estadão.

O parlamentar se reaproximou de Flávio Dino após rompimento nas eleições de 2022. Na ocasião, o senador concorreu ao governo do Maranhão contra Carlos Brandão (PSB), candidato apoiado por Dino. O senador, porém, afirma que não fez oposição ao futuro ministro do STF ou ao governo Lula. Sua intriga é com Brandão e com o PSB no Estado.

“A marca da gestão do Flávio Dino não é do PSB. É do PCdoB e do PT. Ele entrou no PSB para disputar o Senado. Minha ideia é tentar reconduzir o mandato de senador em 2026, com apoio do Lula”, completou Weverton. Para isso, ele aposta na aproximação com aliados do ex-governador que não o acompanharam na mudança para o PSB.


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