terça-feira, 28 de outubro de 2025

Além de queda, coice! - Crônica de Hélcio Silva


Além de queda, coice!

Hélcio Silva

28/10/2025

12 horas - "O sol quente parece escaldar o tempo!" , de HS

Bom dia meus amigos e minhas amigas!

Saudações!... que Deus proteja a todos nós!

Vivemos tempos de incertezas... Ninguém sabe o amanhã, como serão os novos dias do amanhã.

O passado não é esquecido pelo presente... Em alguns casos, no entanto, por algum momento, um pode olvidar-se do outro; pois, neste mundo, nem tudo é certeza. 

Viva o princípio da dúvida!

Desde o mês de abril enfrento uma luta contra um conjunto de enfermidades, e vejo o susto da morte.

Uma injustiça - mãe ou filha da perseguição -, seja ela qual for, pode causar uma montão de doenças!

Casos imprevistos acontecem... Quanto tempo luto contra uma alergia que insiste em escamar, arranhar, irritar as peles de meu corpo!... Sinto uma sensação de estar sendo escamado...

Não sei mais o que fazer com as tonturas que balançam meu corpo..., nem com as dores que me afligem, principalmente nas peças ósseas das articulações do esqueleto: não há mais onde não tenha dor, especialmente quando os dias se fantasiam como brincantes das noites de tormentos..., mesmo sendo dias!

As dores são dores intensas!!!

Ufa! São noites fantasiadas de insônias. Nem o Pasalix, receitado pela médica, resolve o problema.

Para completar o desastre, caí da cama!

Nunca pensei... mas caí da cama!

Noite de 24 pra 25 - sexta pra sábado - no sertão do Cohatrac, onde moro, já pelas avançadas 3 horas da madrugada, durante o pequeno tempo que consegui dormir, tive um sonho... Aliás, um pesadelo.!

E "qui" pesadelo!

Entre 2 e 3 horas da madrugada, eu caminhava, levitava ou, simplemente, flutuava... Ah!... eu sonhava perseguido por um grupo de jovens - todos armados, de armas nas mãos - atirando aos gritos: é pra matar... é pra matar...

Saltitava no tempo/espaço, sem saber!

A alma - medrosa e inquieta - não sabia mais onde estava...

Assustado..., eu só me via correndo... correndo da morte!... E o corpo, deitado na cama, assustou-se com o retorno da alma... e caiu da cama, empurrado pelo pesadelo.

Foi isso, o corpo pesado caiu da cama... nem viu a alma que já estava com ele. 

Corpo caído, percebi que era eu - que no chão gritava... “querem me matar”... E minha esposa conseguiu me levantar, e verificamos o estrago.

Um corte no braço direito sangrava... A cabeça com hematoma, face à forte pancada no chão duro, cambaleava por entre as mil dimensões do universo!... E ainda, a queda me premiou com uma torção no ombro direito...

Um nó apertado juntava as minhas dores!

Eu parecia uma fusquinha atropelado por uma caçamba pesada...

Há momento, em nossas vidas, que a vida vira uma ironia!

Minha esposa levou-me à Policlínica do Cohatrac. Eram 3 horas da madrugada...

Já às 8 da manha,  com o sábado abrindo o dia para o café matinal, nós já estavamos na UPA da Cohab, onde foi feito o curativo no corte do braço que ainda sangrava...

A preocupação maior apontava o cuidado que deve ser com a pancada na cabeça.  

Ontem, segunda-feira, com consulta médica já marcada desde a semana passada, fui à super clínica, no elevado da Cohab, para uma verificação da alergia que me irrita por quase 7 meses, sem pausa para descansar.

Meu corpo parece atacado por um exército de urtiga de rato...

Que saco! É horrível...

Agora é ter paciência... É acreditar em Deus...

Pois que... tudo passa...

As ditaduras estão com os tempos contados... O fim da tirania vai chegar...

E a corrupçao será varrida da nossa Pátria...

O mundo será de Liberdade e Paz...

Avante... A luta continua!...

Até mais ver!

Meu nome é Hélcio

Apenas Hélcio

Nada mais do que Hélcio

O poeta do tempo...

 

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