
SAIU NO MEU FACE
As coisas boas podem ser feitas: só os inconpetentes não fazem. Helena, Edmundo e Gutemberg - todos médicos - foram, por longo tempo, os últimos secretários de saúde da cidade de São Luís. Todos sabem, a saúde virou um caos e os dois Socorrões - hospitais de urgência e emergência - um caos ao quadrado... Não havia - nessas unidade de saúde - nem alimentação para os doentes. Em determinado momento, não sei se foi milagre de Deus, resolveram permitir que Ricardo Murad - secretário de saúde do Estado - assumisse a responsabilidade de salvar os doentes... Ricardo chegou e, ao seu estilo, levou áqueles doentes a esperança. Salvou vidas, aliviou sofrimentos e restabeleceu alegria a quem estava à porta da morte... Visitou doentes, abraçou, apertou as mãos de muitos enfermos graves... Ele não é médico, mas fez o que os secretários médicos, acima citados, nunca fizeram...
Sou político, adversário político do grupo de Ricardo, mas não há como esquecer as boas atitudes públicas, em defesa do povo... Os doentes voltaram a sorrir... Embaixo, foto do Rcardo em conversa com um dos doentes...
Sou político, adversário político do grupo de Ricardo, mas não há como esquecer as boas atitudes públicas, em defesa do povo... Os doentes voltaram a sorrir... Embaixo, foto do Rcardo em conversa com um dos doentes...
A PARCERIA
Editorial
JP, 30 de dezembro
Será
um contra-senso e um golpe fulminante contra a população se a parceria entre o
governo do Estado e Prefeitura não for mantida depois que Edivaldo Holanda
Júnior assumir o cargo de prefeito. Bem poucas coisas deram tão certo e em tão
pouco tempo no meio desse aririzal político do Maranhão. O povo espera,
sinceramente, que diferenças político-partidárias e interesses pequenos e
dogmáticos não interfiram nesta ação pela saúde pública que hoje une o Estado e
a Prefeitura de São Luís.
Já
dissemos que a saúde pública é o maior desafio desse país. Um problema que não
foi solucionado no governo Fernando Henrique Cardoso, persistiu e se agravou no
governo Lula e se mantêm, apesar de todos os esforços, no governo Dilma. No
Maranhão, sem sombras de dúvidas que o secretário Ricardo Murad conseguiu mudar
essa realidade, com a inauguração de hospitais no interior do Estado, reformas e
construção de Unidades de Pronto Atendimento em algumas cidades e na capital.
Entretanto, São Luís era e ainda é o grande desafio da saúde pública no
Maranhão. A concorrência de ambulâncias chegando do interior, uma população de
mais de 1 milhão de habitantes, a falta de recursos, a superlotação de todas as
emergências e centrais de consulta, dentre outros fatores, fazem parte de um
histórico terrível de dor e desespero que jamais foi resolvido na capital. A
parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de São Luís,
certamente em virtude de questões políticas supérfluas, infelizmente só
aconteceu no final do mandato do prefeito João Castelo e vai durar apenas uma
semana.
Mas
se o secretário de Saúde do Estado acena com a possibilidade de manter essa
parceria e se isso significa o fim dos socorrões superlotados, de doentes
gritando nos corredores dos hospitais à espera de atendimento médico, de
consultas marcadas para o ano seguinte, da procissão de ambulâncias apitando em
todas as direções; se significa pacientes bem tratados e bem alimentados,
esqueçam que existem partidos, grupos políticos, eleições e mantenham-se unidos
nesse propósito. Caso contrário, não poderão ser chamados de homens
públicos.
O
que houve aqui foi vontade política. Digam dele o que disserem, que é um
“trator”, que é egocêntrico e concentrador, mas Ricardo Murad não costuma ser um
político de gabinete. Vira e mexe está visitando obras e hospitais, querendo
entender aquelas máquinas e equipamentos de última geração, conversando com os
médicos, indagando sobre o funcionamento das UTIs, cuidando, pessoalmente, da
função que lhe compete. E fez isto também esta semana nos hospitais municipais.
Mas não são as figuras do secretário da Saúde, do prefeito que sai e do prefeito
que entra o que importam neste momento. Há um povo lá fora que precisa ter um
problema secular resolvido e que já sabe que é possível resolver; há ambulâncias
gritando nas estradas e pessoas gritando dentro dessas ambulâncias; há filas de
pessoas de ossos quebrados esperando atendimento; há mulheres grávidas à espera
de um parto assistido e há crianças que não podem mais esperar. Esta, senhores,
não é uma questão política, é uma questão de humanidade. Façam o que o povo
espera. Não falhem com a saúde mais uma vez.
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