quarta-feira, 20 de março de 2013

Ainda o problema do transporte coletivo de Curitiba

Transporte coletivo

Auditoria terá participação de universidades do Paraná


A reunião foi na Câmara Municipal

O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, disse nesta quarta-feira (20), em audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba, que já estão adiantados os contatos para realização de uma auditoria independente na Urbs, no Fundo de Urbanização de Curitiba - que concentra os recursos do transporte coletivo - e nos contratos com os consórcios operadores, contratados em 2010.
Gregório disse que o processo vai contar com a participação das universidades Federal do Paraná (UFPR) e Católica (PUCPR) e que buscará também o apoio de especialistas da Universidade Positivo.
A auditoria, explicou o presidente da Urbs, é uma determinação do prefeito Gustavo Fruet e faz parte de um rol de medidas que garantam a transparência, a participação da comunidade e mecanismos de controle social nas ações e procedimentos da Urbs. Ele lembrou outras medidas já adotadas na atual gestão, entre elas, a audiência pública sobre a tarifa, a comissão de análise da tarifa para a elaboração de uma nova modelagem tarifária e a reativação, já a caminho, do Conselho Municipal do Transporte.

Integração

Promovida pela Câmara, a pedido do vereador Jorge Bernardi e do Fórum Popular de Mobilidade Urbana, a audiência reuniu, além de vereadores e uma série de entidades representativas da população, o diretor da Coordenação da Região Metropolitana (Comec), Rui Hara, e representantes do Dieese, sindicatos de motoristas e cobradores e das empresas operadoras, a coordenadora do Fórum, Clair da Flora Martins.
O presidente da Urbs abriu o evento destacando que o prefeito Gustavo Fruet está empenhado, de uma forma muito intensa, em garantir a manutenção e ampliação da integração do transporte metropolitano, atendido pela Rede Integrada de Transporte de Curitiba (RIT). “O prefeito tem determinado efetivamente a promoção do diálogo e da transparência, e muito, mas muito rigor com as contas públicas”, disse ele.
A manutenção, ampliação e melhoria da Rede Integrada, afirmou Gregório, envolve uma série de atores – os governos federal, estadual e municipal e especialmente a sociedade. “As soluções precisam ser construídas de forma conjunta para que sejam viáveis”, afirmou.
O diretor da Comec, Rui Hara, concordou que é preciso um envolvimento dos diferentes setores. “Uma discussão ampla, que vá além da discussão política”, disse. Ele também agradeceu pelo apoio técnico na organização da licitação do transporte coletivo que deverá ser feita pela Comec e disse concordar integralmente com a visão metropolitana apresentada pelo presidente da Urbs. “Não se faz mais nada sozinho, sem integração”, afirmou.

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