segunda-feira, 25 de março de 2013

Hospital Evangélico: número de vítimas pode ser maior




O número de casos suspeitos de mortes provocadas em pacientes da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, pode ser maior que os sete casos denunciados pelo Ministério Público do Paraná, segundo afirmou neste domingo (24) em entrevista ao "Fantástico" o auditor do Ministério da Saúde Mario Lobato, coordenador de uma sindicância sobre o caso na unidade. A sindicância identificou ao menos outros 20 casos semelhantes aos citados na denúncia.
"São mais de 20 casos já, e nós temos quase 300 já para fazer o fechamento", disse Lobato. A equipe chefiada por ele analisa mais de 1.700 prontuários de pacientes atendidos desde 2006 na UTI.
"O depoimento das pessoas que trabalhavam lá dentro confere praticamente, totalmente, com os prontuários que foram analisados", afirmou ao "Fantástico".
Um dos casos suspeitos citados na reportagem é o da morte de Ivo Spitzner, que morreu aos 67 anos, em 28 de janeiro, quando estava internado na UTI do Hospital Evangélico.
A morte de Spitzner é uma das sete apontadas na denúncia do Ministério Público (MP) contra a médica Virginia Helena Soares de Souza, que chefiava a UTI, e outros sete profissionais que também trabalhavam na unidade.

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