terça-feira, 9 de julho de 2013

Senador diz que Pacto pela Saúde é uma 'verdadeira revolução'



Senador Humberto Costa
Em discurso nesta terça-feira (9), o senador Humberto Costa (PT-PE) chamou de “verdadeira revolução” o Pacto Nacional pela Saúde, lançado pelo governo federal.
Ex-ministro da Saúde, Humberto Costa parabenizou a presidente Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo lançamento do pacto que visa a construção de hospitais e unidades de saúde, o aumento do número de médicos na saúde pública e melhorias na formação desses profissionais.
Já em 2013, ressaltou o senador, serão investidos R$ 7,4 bilhões na construção e reforma de hospitais e postos de saúde e na compra de equipamentos. Está prevista a construção de 818 hospitais, 601 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 15.997 unidades básicas de saúde. Em 2014, serão investidos outros R$ 5,5 bilhões, acrescentou o senador.
Dentro do pacto nacional, disse o senador, o Programa Mais Médicos (MP 621/2013) cria um segundo ciclo de formação nos cursos de medicina nacionais. Serão dois anos a mais, período em que os formandos atuarão na atenção básica e em serviços de urgência e emergência, recebendo bolsa do governo federal.
- Os médicos que forem formados a partir de 2021, ou seja, aqueles que ingressarem nas faculdades de Medicina a partir de 2015 terão o curso de seis anos e mais dois anos, com o registro provisório, trabalhando nas áreas de atenção básicas do SUS e nas urgências e emergências. Isso é muito importante porque vai permitir que os médicos brasileiros tenham uma melhor visão sobre uma medicina geral, comunitária, uma medicina que trate os principais problemas da população – disse.
Humberto Costa acrescentou que o programa prevê ainda a criação de 11.447 novas vagas de graduação em medicina em 117 municípios até 2017 e de 12 mil novas vagas em residência médica.
Além disso, acrescentou o senador, o governo federal lançará edital para selecionar 10 mil médicos brasileiros para trabalharem nas áreas mais desfavorecidas em atendimento de saúde do país. As vagas que não forem ocupados serão destinadas a médicos brasileiros ou estrangeiros formados em universidades estrangeiras, que receberão licença provisória para atuarem nas localidades que o governo determinar.
- Acho que a presidenta Dilma está, na prática, respondendo ao clamor das ruas. Ela que foi a única governante, dentre vários países que tiveram amplas mobilizações de massa nos últimos tempos, a sentar-se, a ouvir os clamores e a tentar buscar soluções de curto, médio e longo prazo para essas inquietações – afirmou Humberto Costa.

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