quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Artigo de Agenor Santos

UMA AMEAÇA, PARA INTIMIDAR

Por Agenor Santos


O presidente da CUT-Central Única dos Trabalhadores, aliado do Planalto, Lula e PT, desrespeitou a maioria, hoje, dos brasileiros, 93% descontentes e arrependidos de terem acreditado nos discursos, da candidata Dilma Rousseff pela reeleição, com suas promessas e ocultando a verdade sobre os sérios problemas ainda da sua primeira gestão. Em plena campanha negava as acusações dos opositores e afirmava que jamais prejudicaria os trabalhadores, que não mediria esforços para fazer o melhor pelo Brasil; os meus opositores querem denegrir minha imagem e meu governo. Mas o povo sabe que no meu governo não tem espaço para corrupção, doa em quem doer, o meu governo é transparente e honesto.
Tudo após as eleições foi confirmado, que não passou de falácia,e a negativa da então candidata Dilma sobre as acusações estão sendo confirmadas, o que provocou uma insatisfação da maioria, hoje, dos eleitores se sentindo traídos, porque o que prometeu não fazer está fazendo; recorreu ao ajuste fiscal, aumentou a carga tributária, a grande escalada do desemprego, corte das verbas da Educação, da Saúde, Habitação, aumento das tarifas de água, luz etc. Há uma grande contradição de raciocínio lógico em relação ao desestímulo dos investimentos que contribuem para a baixa arrecadação dos tributos, que dificultam mais o equilíbrio das  Receitas e Despesas dos cofres públicos e privados. Voltando para a ameaça, para intimidar, do presidente da CUT, que conclamou a companheirada para defender o mandato da presidente Dilma, a ir para as ruas de armas na mão, uma atitude irresponsável, que deixou todos que assistiram e ouviram a ameaça desse cidadão, não entenderam bem o porquê do comportamento não ter sido repreendido, mesmo que educadamente, nem pela presidente e tampouco por assessores, considerando a postura  antidemocrática; uma oportunidade que não deveria passar em branco diante da maior autoridade do país, a presidente Dilma Rousseff, mesmo assim, não acreditamos que o posicionamento da CUT, através do seu presidente fosse de conhecimento dos organizadores do evento; o que seria uma demonstração de desespero com a possível ressonância das ruas, dos movimentos reforçarem o tão alardiado impeachment.

A insatisfação é gigantesca com a atual situação delicada que passamos, que mesmo diante da ameaça de confronto nas ruas, apesar de muitas famílias temendo essa possibilidade deixaram de comparecer aos movimentos, mas mesmo assim, não checou a intimidar para enfraquecer os protestos do dia 16/08/15. A crise vivenciada de turbulência política, econômica e social é muto grave, motivados por erros de gestão, e mais, a corrupção quase que generalizada nunca vista no Brasil, que graças as instituições vêm se comportando com independência, como a PF-Polícia Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria Geral da República que vem cumprindo com a lei sem privilégio. O povo brasileiro espera que o STF-Supremo Tribunal Federal não se apequene e faça a justiça prevalecer. O momento é oportuno e propício para fazer uma limpeza na sujeira estabelecida no nosso amado Berasil tão sofrido.

Portanto, a nossa esperança permanece, que haveremos de encontrar o caminho para sairmos desse labirinto de gestão e, respirar um ambiente sem traumas, saudável para vivermos com nossas famílias. Tudo vai depender das nossas instituições democráticas compostas de homens de ilibadas honestidade, moral e ética.

Agenor Boaventura dos Santos/Pedagogo/Pós-graduação em Docência Superior/Poeta.

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