Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las.
Não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações
inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do
PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo
de interesse político de quem o fez à época.
Em seu depoimento à Polícia Federal, conforme a petição da
PGR, Youssef afirma que: “Nunca teve contato com Aécio Neves” (página 18) e que
“questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não”
(página 20).
Na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do
PT, Yousseff repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer
contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de
qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já
falecido.
Dessa forma, a tentativa feita pelo deputado do PT Jorge
Solla, durante audiência da CPI que investiga desvios na Petrobras, buscou
apenas criar um factoide para desviar a atenção de fatos investigados pela
Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT.
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