1 – Desde o início da greve dos docentes (localmente em 10/06/2015) o CLG/APRUMA tem tentado apropriar-se das reais condições de nossa universidade e, nessa direção, enviou ofício em 16/07/2015, pedindo informações à administração superior da UFMA;
2 – A partir de iniciativa da APRUMA, com apoio do SINTEMA e
do DCE, no dia 11 de agosto finalmente a Administração Superior recebeu as
entidades. Como desdobramento da reunião, a partir de propostas dos movimentos
dos docentes, dos trabalhadores em educação e estudantes, o primeiro semestre
letivo de 2015 foi efetivamente suspenso e o segundo semestre não recomeçará
até que as greves de docentes e técnicos acabem;
3 – Quanto à situação financeira da UFMA, as organizações
dos três segmentos tiveram acesso a algumas informações repassadas pela
Administração Superior da UFMA, anteriormente ao repasse das mesmas aos
parlamentares maranhenses e à imprensa local.
Para analisá-las o CLG formou uma comissão que as está articulando com informações
advindas de outras fontes, como as do Portal da Transparência. Este trabalho já
possibilitou conclusões preliminares, mas ainda encontra-se em andamento.
Ressalta-se que o CLG, em conjunto com o SINTEMA e o DCE, promoveu uma plenária
acadêmica, no dia 19/08/2015 exatamente para debater o impacto dos cortes na
Educação na UFMA;
4 – Entre as conclusões preliminares, pode-se afirmar que
houve e continuam sendo implementados severos cortes, e que essa situação é
comum a todas as universidades brasileiras. Por outro lado, no caso específico
da UFMA, pode-se afirmar também que além dos problemas relacionados aos cortes
há problemas relacionados à qualidade dos gastos e às prioridades estabelecidas
pela Administração Superior nos últimos anos;
5 – Avaliamos que são imprescindíveis mais informações e
debates acerca do conjunto de obras em andamento em todos os campi da UFMA e
sobre a situação do Restaurante Universitário, tendo em vista que as
informações quanto ao seu fechamento são públicas há vários meses;
Lamentamos que a Administração Superior da UFMA e a ANDIFES
tenham demorado a publicizar esse quadro das universidades brasileiras, e
avaliamos que há necessidade de mais informações e transparência na divulgação
das mesmas. Ressalta-se, aliás, que a situação caótica da UFMA e das demais
universidades federais só foi revelada a partir do movimento grevista do
ANDES-SN.
Nosso sindicato continuará defendendo os pontos relacionados
a salário, carreira docente e para reverter os cortes que atingiram todos os
serviços públicos brasileiros, bem como para que as reitorias ajam com mais
transparência. Do sucesso dessa luta depende o funcionamento das universidades
com condições adequadas para docentes, trabalhadores em educação e estudantes.
Neste momento é importante fortalecer a greve. Vamos à luta!
São Luís, 31 de agosto de 2015.
COMANDO LOCAL DE
GREVE DA APRUMA
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