Em fevereiro, o Pleno da OAB, instância máxima de decisão
da entidade, formada por 81 conselheiros federais, acatando moção do Colégio de
Presidentes de Seccionais da entidade, recomendou o afastamento de Eduardo
Cunha da presidência da Câmara por entender que o deputado usa o cargo para
atrapalhar o trabalho dos órgãos e instituições incumbidos de investigá-lo.
Em cumprimento à decisão do Pleno da OAB, foi entregue um
pedido de afastamento ao Conselho de Ética da Câmara. A OAB também levou o
entendimento da entidade ao ministro do STF Teori Zavascki, relator da Operação
Lava Jato.
“A saída de Eduardo Cunha da chefia dos trabalhos da Casa
Legislativa contribui para a Câmara recuperar a altivez que lhe é devida e
afasta o risco de a Presidência da República também ser maculada, caso o
deputado, que é o terceiro na linha sucessória, viesse a ser instado a ocupar o
Palácio do Planalto devido à ausência dos titulares”, afirma Lamachia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.