A Menina sonhadora gostava de ler
Ás vezes, varava a noite até amanhecer
Porém seu livro preferido era o mais misterioso
Porque tinha um segredo calado e maravilhoso
Todas as noites com sua alma faceira
Ela colocava seu livro preferido na cabeceira
Mas tinha medo de ler suas páginas de papel
Porque de uma forma sem sentido e cruel
Seus amigos e a mídia tinham contado o final
Do seu livro favorito, preferido e especial
O fim era triste, depressivo e sério
Que ela não queria cortar o mistério
Esta menina desejava mudar o fim
De uma obra consagrada enfim
Ela queria mandar uma carta ao autor
Que escreveu com primor e amor
Este seu livro predileto e favorito
Mas o problema é que ele já tinha falecido
Todas as noites ela sentia o cheiro
De um jeito sincero e verdadeiro
De seu livro favorito e adorado
Porém ela deixava o pobre de lado
Abrir aquele livro era como arrombar uma fechadura
Num momento de desespero, amargura e loucura
Abrir aquele livro era como quebrar uma magia
Que morava com emoção e harmonia
Na sua alma cheia de expectativa
Pelo livro de cabeceira da sua vida
Com aquela obra fechada ela se sentia viva
Pois ela inventava outro final na sua mente
Porque seu coração tinha um toque inocente.
(Luciana do Rocio Mallon)
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