O Filho do Requião tem a maior rejeição
Li ontem nas páginas do Fábio Campana sobre as eleições
para a prefeitura de Curitiba: Requião Filho tem a maior rejeição, com 37% dos
eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Fruet aparece com
32%. Greca com 21% é o menos rejeitado.
Escrevi ontem que esse trem é muito pesado para Requião
Filho... E afirmei: Sai do trilho, cara... Esse trem é muito pesado!
Fiquei zangado com o Greca...
Por algumas vezes encontrei o Greca na praça Maldita, lá
em nossa querida Curitiba e, numa delas, fiquei zangado com o Rafael porque ele
disse com sua voz poética: “És da terra do Sarney”...
Porém, não demonstrei minha zanga com o Grega... Ele é
amável, uma figura querida!!!... Um homem inteligente...
E ele ganha do Freut...
Vejo mais abaixo outra notícia de Curitiba de que Rafael
Greca ganha na disputa do segundo turno do Freut... E o Freut, assim sendo, retorna
pra casa no mesmo trem que levará Requião Filho mais cedo..., segundo as
pesquisas.
O trabalho honesto é divino...
Gente!... Espantado!... Ainda tem gente querendo ganhar
dinheiro com chantagem... Li uma matéria que envergonha... Prefiro não
acreditar... Todos precisam traçar seu caminho pela linha do bem, da
honestidade e da honradez... Ser digno na profissão, na política e nas práticas
diárias da vida é dever de todos. Há tempo para tudo, notadamente evoluir
sempre na busca do bem... O espirito evolui sempre, quando se livra da ambição.
De HS, por um mundo melhor, mais solidário, mais justo...
O trabalho honesto é divino...
Saúde pública, um caos!
E a Santa Casa de Misericórdia, aqui em São Luís, demitiu
89 servidores (funcionários) sob alegação de cortes no repasse do SUS. Também
há atraso no pagamento aos fornecedores... A Santa Casa tem uma dívida em torno
de R$ 1,1 milhão... Saúde pública no Maranhão é um caos... Mas, o governador
Flávio e o prefeito Edivaldo estão muito bem de saúde... E o povo sofrendo...
Tudo passa pelo olhar do Visconde...
O Visconde é o Petrônio Portela do Flávio Dino. Qualquer
decisão política, sobre as eleições deste ano, passa pelos olhares do Visconde.
E assim – com o poder do assim posso – o Visconde anunciou que Bira, Eliziane e
Edivaldo Junior são candidatos do novo reinado... Mas o Visconde quer mesmo é
renovar o contrato com o Edivaldo..., e vai enganando a Eliziane e o Bira...
Aliás!... Aliás!... Flávio e o Visconde são os novos donos do Maranhão... E “ki”
pecados!!!...
E o Rui ainda acredita...
E o Rui Falcão, em
Brasília, tenta o impossível. Traça uma estratégia difícil – diga-se de
passagem – para tentar virar votos do impeachment no Senado.
Rui, não tem jeito... Adeus, Dilma!...
O artigo do bispo...
Encerro a minha coluna de hoje com o artigo de Walmor sobre o ano eleitoral:
Ano eleitoral
desafia
Dom Walmor
Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte - MG
Situações muito complexas no ambiente sociopolítico
emolduram este ano de eleições - com riscos de fracassos que poderão afetar
ainda mais seriamente as dinâmicas da sociedade. O quadro de candidaturas não é promissor
quando se toma conhecimento dos cenários que estão se configurando nos
municípios todos, dos maiores aos menores. Quando não se investe em líderes
lúcidos, capazes de priorizar o bem comum e de agir com a velocidade
indispensável para solucionar graves problemas, paga-se alto preço. Por isso, é
fundamental que todos os cidadãos se comprometam com o processo eleitoral,
interessando-se pelo assunto, superando o consequente desânimo que se abate
sobre o conjunto da sociedade, em razão das derrocadas e desarticulações
ocorridas, especialmente, nestes últimos anos. “Virar as costas” para o processo
eleitoral é um risco, pois favorece os “aventureiros”, as escolhas inadequadas.
Desconsiderar a importância das eleições significa menosprezar a força que só o
povo tem, de exigir dos políticos novas posturas.
A direção correta é a participação clarividente em
discussões e reflexões sobre política. A
dedicação a esse tema pode promover uma participação popular mais adequada, com
a adoção de critérios que favoreçam as eleições destituídas de emocionalismos
e, sobretudo, dos interesses partidários e cartoriais que têm marcado o modo de
fazer política no Brasil. Nesse sentido, corrigir as dinâmicas que definem o
universo da política é um modo eficaz de debelar a corrupção, freando
interesses pequenos e grupais que prejudicam o bem comum, o equilíbrio social e
econômico. Por isso mesmo, as igrejas, as escolas, a mídia, os segmentos
culturais e artísticos, associações e grupos organizados da sociedade civil, de
todo tipo, têm o dever de se mobilizar para que o ano eleitoral não seja
marcado pela apatia dos cidadãos.
Vale lembrar o que ensina o Papa Francisco: para o
cristão é uma obrigação envolver-se na política, não se pode lavar as mãos como
Pilatos. O Santo Padre afirma que
“devemos nos envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas
da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na
política”. Francisco ainda apresenta a
seguinte argumentação: “Você, então, me dirá: ‘mas, não é fácil porque a
política está suja’. E, então, eu pergunto: a política está suja por quê? Não
será porque os cristãos se envolveram na política sem o espírito do Evangelho?
Faço-lhe outra pergunta: é fácil dizer que a culpa é de outro, mas o que eu
estou fazendo? É um dever trabalhar para o bem comum, é um dever do cristão”.
Sem o envolvimento cidadão de todos não será possível
alcançar as metas de um país democrático, economicamente justo, socialmente
igualitário, sem corrupção, sem violências, discriminação e com oportunidades
iguais para todos. Por isso, não se pode abdicar da participação na política. É
preciso ir aonde está sujo para limpar. E a etapa que precede as eleições, as
campanhas eleitorais, é de grande importância para que o voto seja escolha
adequada. Para votar bem é imprescindível conhecer os programas dos partidos,
os candidatos e suas propostas de trabalho. Oportuno lembrar também que o dever
cidadão não se esgota nas eleições, mas abrange outra fundamental fase: o
acompanhamento dos mandatos, tecendo culturas e práticas que possam comprometer
os governantes a estarem sempre a serviço do povo, do bem comum.
Muitas são as iniciativas que agora precisam entrar em
cena para a mobilização participativa de toda a sociedade, com a promoção de
debates, sabatinas, apresentação e assinatura de cartas-compromisso, relacionadas
a causas relevantes para a comunidade. Ações que abrangem, até mesmo, a
elaboração de projetos de lei fundamentados no bem comum, solicitando o
comprometimento de candidatos para que, de fato, essas iniciativas sejam
incorporadas ao sistema legal. A democracia precisa ser fortalecida e as
eleições municipais são uma “oportunidade de ouro”. Para aproveitá-la, é
preciso sair da apatia, promover a participação, conhecer a vida dos
candidatos, avaliar se “dão conta do recado”, se têm competência humanística.
Trata-se de um desafio, mas, ao mesmo tempo, de grande chance para reverter o
quadro calamitoso da política brasileira, investindo em mudanças que já são
tardias.
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