(07/09/2016)
Era!...
O que é na
história?
Olho para o tempo e ele não responde com sua voz falada.
O tempo ensina, sem falar! O tempo é uma grande Escola!... E esta Escola do tempo sabe o tempo de cada Era.
Essa Era não é o imperfeito pretérito do ser...
Aprende-se, com o tempo e na Escola, que é um substantivo
feminino... Neste caso citado não é verbo!
Refere-se a uma época fixada no tempo pelos anos de
duração... Período de tempo longo..., geralmente muito longo!
Interessante!
Neste Sete de Setembro, lembro o 1822 quando foi
proclamada a nossa independência e o nosso Pedro (o príncipe regente) torna-se
o primeiro Rei do Brasil...
O Reinado foi uma Era, uma época!...
Abro as paginas do Dia (07/09/2016) e sou levado a um longo texto do PSDB que vem dizendo em leituras prolongadas que a ERA do PT acabou...
Como estou no planeta somente de passagem, deixo a
leitura dos aecistas para uma análise dos leitores... Logo, abaixo, o texto pra
“ocês”... Leiam:
Fim da era PT: Desastre econômico e desemprego em massa levaram país à crise
Com o afastamento definitivo da ex-presidente Dilma
Rousseff na última quarta-feira (31), chegou ao fim a era do PT no governo
federal. Após 13 anos de desmandos na política econômica e erros que levaram o
país a uma crise sem precedentes, o Brasil tenta agora superar o péssimo legado
do partido, principalmente na economia. Dilma deixou o país com a inflação em
disparada, desemprego em massa, com números recordes na história, além da queda
no poder de compra dos brasileiros – elementos cruciais para a derrocada do
partido.
O PT sai de cena em meio a uma profunda recessão, com
altos índices de desaprovação, deixando um rastro de desemprego que afeta hoje
mais de 11 milhões de pessoas. Estudo realizado pela Associação Brasileira das
Empresas de Pesquisa (Abep) apontou que, apenas no último ano, quase um milhão
de famílias brasileiras desceram um degrau na escala social. No mesmo período
de tempo, mais de um milhão de jovens entre 18 e 24 anos ficaram desempregados.
Em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu
início ao seu primeiro mandato, se comprometendo a dar continuidade ao Plano
Real, idealizado pelo PSDB e do qual foi crítico ferrenho. O programa foi
essencial no controle da inflação. Na economia, o maior mérito do governo
petista foi a manutenção da política dos governos anteriores, principalmente a
do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Lula também deixou de fazer reformas
importantes, como a da previdência, a agrária e a tributária.
A partir de 2011, já no governo da ex-presidente Dilma
Rousseff, as poucas conquistas econômicas alcançadas pelo seu antecessor
começaram a ser diluídas. Para segurar a inflação, a petista lançou mão de uma
nova matriz econômica, insistindo ainda mais em reduzir juros e congelar preços
de energia e combustíveis. Boa parte dessas medidas, somada ao descontrole das
contas públicas, acabou tendo resultados catastróficos a partir de 2014.
Erros
Na avaliação do deputado federal Luiz Carlos Hauly
(PSDB-PR), a derrocada do PT na área econômica se deve principalmente à
incompetência, despreparo e ao fascínio do partido pelo poder. “Eles nunca
tiveram um plano de governo, um plano econômico, de desenvolvimento
sustentável. Ao chegar ao poder, eles foram improvisando, fazendo alianças
espúrias, tanto no parlamento quanto no meio empresarial, na luta para se
manter no poder. É evidente que, sem um objetivo transformador e nacional, o
fim seria esse”, afirmou.
Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), a
sucessão de erros como o aparelhamento da máquina pública e a falta de tino
gerencial causaram o maior desastre econômico do país dos últimos 100 anos.
“Só temos paralelo a uma situação como essa que estamos
vivendo na década de 1930, e mesmo assim com menor intensidade. Houve uma série
de desastres na economia, perpetrados por um governo que ao mesmo tempo que não
tinha capacidade gerencial, aparelhou as agências reguladoras, abriu mão do
trato adequado com o recurso público, principalmente no que tange à questão dos
fundos de pensão, dos bancos de investimento”, avaliou.
Segundo o tucano, o projeto de perpetuação no poder foi
um dos incontáveis erros promovidos pelo PT durante esses 13 anos. “No afã de
se eleger, o governo vitaminou programas e projetos de cunho eleitoral e de
apelo popular muito além do que o Estado poderia suportar, tendo seu ápice em
2014, com o estelionato eleitoral. Mas ao longo do tempo se negligenciou a
questão da infraestrutura no país, o que impediu que tivéssemos uma condição de
competitividade com os demais países que também buscam espaço no mercado
internacional”, explicou.
Reformas
Apesar do discurso de ética, a gestão petista fez poucos
esforços para realizar uma reforma política ampla, preferindo fazer uso de
velhos métodos questionáveis para governar, como a divisão de cargos ou o
pagamento de subornos. Para garantir o crescimento e sair dessa hecatombe
promovida pelo PT, o país precisa agora fazer reformas estruturais de longo
prazo que façam com que os gastos parem de crescer mais que as receitas e o
próprio Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com Marinho, por falta da capacidade de
empreender as reformas política, previdenciária, trabalhista e fiscal, o
governo petista se utilizou de propaganda enganosa e fez com que o país não
conseguisse avançar durante esses anos.
“Não podemos mais adiar. Essa é uma oportunidade que
temos de nos reencontrar com o caminho do crescimento e desenvolvimento
econômico, com geração de empregos, de renda e de oportunidades. Espero que o
governo do presidente Michel Temer tenha a disposição, como tem sinalizado, de
mandar para o Congresso esse conjunto de reformas estruturantes para termos um
futuro promissor pela frente”, disse.
O deputado declarou ainda que o impeachment da
ex-presidente Dilma se deu em função da necessidade que a população sentiu de
virar a página dessa situação que não era sadia para o país. “O PT conseguiu
desorganizar a economia brasileira e fazer com que retrocedêssemos nos
indicadores econômicos e sociais no mínimo 10 anos. A saída de Dilma do poder
tem muito a ver com o conjunto da obra, da série de desastres econômicos e de
corrupção promovidos por seu governo. Era uma questão de tempo”, completou.
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